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quinta-feira - 17/03/2022 - 17:20h
Saúde

Estado explica por que não amplia hospital, mesmo com recursos

Audiência pública em Câmara de Mossoró confronta informações e propostas sobre Tarcísio Maia

A audiência pública sobre o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), nessa quinta-feira (17), na Câmara Municipal de Mossoró, propôs ações para melhoria do atendimento na unidade. Requerente da reunião, o vereador Raério Araújo (PSD) defendeu ampliação do hospital. Lembrou de emenda com essa finalidade, do senador Styvenson Valentim (Podemos).

Audiência teve participação de diversas autoridades do município e estado (Foto: Edilberto Barros)

Audiência teve participação de diversas autoridades do município e estado (Foto: Edilberto Barros)

“São R$ 16 milhões, disponíveis desde 2019, mas a obra ainda não foi executada. A mais recente ampliação do hospital foi custeada pela iniciativa privada. O Governo do Estado precisa também fazer a sua parte nesse sentido”, cobrou o parlamentar. Segundo ele, o empenho de médicos e outros profissionais do HRTM esbarra na falta de estrutura do hospital.

O secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, justificou a demora da reforma, entre outras questões, à Covid-19. Mas assegurou empenho para realizá-la. “A pandemia, com três ondas consecutivas, redirecionou prioridades na saúde pública, Porém, estamos tomando as providências necessárias sobre a reforma”, garantiu. Ele apresentou diversas outras ações do Governo na Saúde.

Para desafogar a unidade, o deputado estadual Bernardo Amorim (MDB) propôs a construção de hospital municipal em Mossoró, como há em outras cidades da região. “É necessário também atualizar a tabela SUS (Sistema Único de Saúde), sem reajuste há vinte anos, para resolver gargalos em algumas especialidades. Esta solução está em Brasília”, observou.

Regulação

O ex-vereador Clayton Jadson (Solidariedade), por exemplo, mostrou que Núcleo Interno de Regulação (NIR) do próprio Hospital, faz esse controle de recebimento de pacientes, mas muitos esperam várias horas ou dias em UPA do município. Sem um controle e agilidade, pessoas estão ficando sequeladas ou “morrem” sem o atendimento hospitalar.

A secretária municipal de Saúde, Morgana Dantas, reforçou a necessidade de reajuste do SUS e reagiu à ideia de edificação de um hospital municipal. “Mas, só emenda para construção não é suficiente. Precisamos de recursos para manutenção”, frisou. A prefeitura até hoje tem UPA que não recebe recursos federal e é mantida com recursos milionários próprios, acrescentou.

Francisca Nilza Batista, a “Branca”, diretora atual do HRTM desde o dia 12 de janeiro deste ano, não compareceu à audiência pública.

Diversos vereadores se pronunciaram na audiência pública. Apresentaram pontos de vista, questionamentos e sugestões. Como na melhoria da regulação. Conduzida pelo presidente da Câmara, Lawrence Amorim (Solidariedade), a reunião contou ainda com técnicos do HRTM e de outros órgãos da saúde, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), representantes da comunidade, entre outros participantes.

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Categoria(s): Política / Saúde

Comentários

  1. Amorim diz:

    Primeiro, mostrei essa noticia ao Filósofo Branchu de Cu’prua, a resposta foi curta e precisa:
    “Conversa prá boi dormir “.
    Como disse anteriormente, ia dar em alguma coisa:, coisa nenhuma ou palanque!
    Bom dia

  2. FRANK DANTAS diz:

    Ou seja, muito blá, blá, blá, nenhuma resolução ou promessa de melhorias, e os usuários do HRTM que sofram. Tomara que esse povo aprenda a votar.

  3. Roncalli José Guimarães Cunha diz:

    Excelente proposta do deputado Bernardo. hospital municipal seria um diferencial .

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