A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC) do RN emitiu nota sobre decisão (veja AQUI) de greve dos professores estaduais, tomada nessa sexta-feira (3). Lamenta a posição sindicato e da categoria, além de pedir que entidade “apresente contrapropostas aplicáveis” ao pagamento do Piso Nacional do Magistério, além de retroativos ainda de 2022.
Paralelamente, o secretário de Planejamento e Finanças (SEPLAN), Aldemir Freire, mostra que é impossível o pagamento do Piso Nacional do Magistério em face da realidade fiscal do Estado do RN. Ele expôs sua opinião pessoal e cálculos próprios, em seu endereço no Twitter, uma plataforma de rede social. A chance é ZERO!
Veja abaixo a nota da SEEC:
A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer, considerando as várias propostas apresentadas para o sindicato dos professores, observando os danos na aprendizagem dos estudantes que uma greve provoca e valendo-se do compromisso em pagar a implantação do piso, lamenta a decisão da categoria pela deflagração da greve.
Aguardamos que o sindicato apresente contrapropostas aplicáveis, tendo em vista o equilíbrio fiscal do Estado. Destaca-se que o RN é um dos poucos estados brasileiros que consegue apresentar uma proposta executável levando em consideração toda a tabela salarial e a paridade entre ativos e aposentados.
Natal (RN), 3 de março de 2023
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO ESPORTE E DO LAZER
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Veja o que diz e mostra em quadro gráfico o secretário Aldemir Freire:
“Se o governo do estado atender aos professores na forma como eles querem vai inviabilizar a prestação dos serviços públicos, os investimentos e atrasar salários (inclusive dos professores). Pelos meus cálculos, os custos do piso para esse ano consumiria 92% do espaço fiscal.”
Segue: “Ou seja, do aumento de receitas projetado para esse ano, 92% seria consumido pelos professores (ativos e inativos) e apenas 8% para o crescimento de TODAS as demais despesas (inclusive o custeio e o investimento da própria educação). Isso é ou não inviável?
Número bilionário
“Impacto do “Piso” de 2023 no formato implantado pelo RN = R$ 580 milhões (dois terço desse valor vai para inativos). Valor do pagamento do retroativo de 2022: R$ 430 milhões. Custo total R$ 1 bilhão”, totaliza.
Conclusão clara, sem rodeios: “Possibilidade das finanças do RN acomodar em 2023 um aumento de folha com a educação da ordem de R$ 1 bilhão, sem as contas do Estado entrarem em colapso: ZERO.”
Leia também: Entenda por que Fátima não paga o piso e o papel de uma greve adiada.
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Tem cabimento todo ano tá dando aumento a professor não. É uma classe importante,mas não dá! Outras categorias TB merecem. Ah! Temos os piores índices na educação, então está dando aumento não é a solução. É preciso investir em outras áreas da educação e professor já ganha muito bem
O problema é que esse ano não tem eleição.
Aceitar parcelar para pagar em 2024 é vergonhoso para professora/governadora. Boa parte categoria estão conivente com o governo do estado/SINTE.RN. Caso aceite parcelar para 2024, não serei mais associado do desse Sindicato.
Estão mentindo, as verbas federais vem reajustadas em aproximadamente 17%, inclusive, F.P.E. essa história não ter recursos é Blá-blá-blá . Quatro anos de PT, tem o quê? Nada ESTRADAS em péssima qualidades, SAÚDE reclamação total, ITEP, os atrasos com funcionalismo, EDUCAÇÃO, o impasse continua por incompreensão do próprio GOVERNO e tem recursos do FUNDEB.
Qual o CUSTO/BENEFÍCIO para os PROFESSORES ZERO e a GOVERNADORA DO PT, que vem ao longo dos anos se beneficiando dos SINDICATOS/PROFESSORES e recebe uma resposta totalmente de uma humilhação. Faça o L! Viva o PT!
Calma gente,vcs só estão vendo o lado ruim da coisa,espera que tá pra chegar as picanha e as cervejinhas bem geladinha.Só ter mais um pouco de calma.