O Estado do Rio Grande do Norte tem pouco mais de 2 mil servidores cedidos à Assembleia Legislativa, prefeituras, Tribunal de Contas (TCE) e Tribunal de Justiça do RN (TJRN), além de Organizações Não-Governamentais etc.
Só a transferência contábil-financeira do custo desse pessoal para eles, já ensejaria um deslocamento do Governo do Estado para uma posição abaixo do chamado “limite prudencial” da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Uma lei que estabeleça “teto único” para todos os servidores estaduais, como proposto pelo Sindicato dos Auditores Fiscais do Tesouro do Rio Grande do Norte (SINDIFERN), poderia empurrar mais ainda para baixo esse percentual. O próprio Sindifern acrescenta estimativa de economia – para o erário – da ordem de R$ 39 milhões só no primeiro ano de adoção da lei.
Com tudo isso à mão, o que falta para o Governo do Estado agir?
Eu vos respondo: co-ra-gem. Falta coragem de enfrentar bolsões de privilegiados, lobbys de determinadas categorias e pressão de aliados que não querem mudança.
Tem gente recebendo mais de R$ 70 mil todos os meses em sua conta e o governo prefere manter essa pouca vergonha do que fazer acontecer.
Meu caro webleitor, sem coragem será sempre mais fácil sangrar o servidor humilde, o chamado barnabé, do que agir em nome do bem comum.
Tenham coragem ou peçam para sair.
Perguntar não ofende, Carlos Santos:
Cadê a coragem da “Rosa” pra peitar aumento da Magistratura e do Ministério Público?!! A “Rosa” está bem quietinha… Ela só tem coragem de ir pra cima de policial, médico e professor.
Enquanto isso, o pagamento do Plano de Cargos dos funcionários da educação está emperrado igual a cadeado de pobre: falta dinheiro para comprar um grafite. Ou povo amaldiçoado essa categoria da educação.
Figa Diabo!
Parece que o legislativo e o judiciário não são mantidos com recursos públicos. Nesses poderes tudo pode e tem o aval do governo.
Caro Carlos;
Como se diz, de vergonha em vergonha a dona Rosalba Rosado vai enchendo o seu papo, digo, bucho.
Ontonho
O povo não entende, quém segura esse desgoverno?? porque não cairá?? pobre é pobre , poder é poder. Nunca acabaremos com os péssimos administradores e ladrões públicos.
Carlos Santos, você já procurou saber do desrespeito que vem sendo praticado pela Administração do Governo do Estado com os professores aprovados no último concurso público para o Estado? Comentam-se por aí que os professores classificados, que não têm padrinhos políticos, são nomeados a km e km de distância de seu município de morada, tendo que pagar igual ou mais do que o seu suposto salário, que só vão começar a receber seis meses depois de assumido o cargo. Se quiser… senão, tem muita gente esperando a vez. É assim que uma funcionária da DIRED de Mossoró, que é responsável pela pasta, responde no ato da nomeação aos professores, quando estes procuram mostram a realidade de seus munícipes; sem receber o mínimo de atenção. Escolas em verdadeiro abandono; com suas salas de aulas sem professores, desde o início do ano… E agora, dizem que os diretores estão proibidos de darem uma declaração, necessária aos professores, para que esses entrem na justiça reinvidicando os seus devidos direitos: assumirem os seus cargos nas suas respectivas cidades, já que todas estão com um alto déficit de professores na rede estadual de ensino.
Prima facie, a Rosa vem quebrando todos os recordes de má administração – até no uso indevido do poder. Logo, logo, superará a Micarla. Que fazem seus “ombudsmen” com tantas queixas dos cidadãos?