Acendeu o sinal amarelo na Governadoria. A governadora Fátima Bezerra (PT) se reuniu com os integrantes do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) e do Comitê Permanente de Acompanhamento das Chuvas na manhã desta terça-feira (02), para avaliar as condições gerais de infraestrutura em todo o RN.
A questão não é só administrativa, mas também política. Há temor de que popularidade da governadora despenque mais ainda (veja AQUI). Ela quer agilidade para atenuar efeitos da interdição de trechos da BR-304 que liga Natal a Mossoró, cortando boa parte do estado.
O temor é compreensível. Fátima Bezerra, de formar alguma, tem culpa do que ocorreu domingo (31) no Sertão Central – veja AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI -, mas será punida pelo o que não fez também naquilo que lhe compete há mais de cinco anos: garantir tráfego de qualidade nas rodovias estaduais.
Com a BR-304 obstruída em sua continuidade plena de Natal a Mossoró, por exemplo, milhares de alternativos, carros particulares e veículos pesados são obrigados à busca diária de vias alternativas traçadas pelo próprio governo, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Quanto mais demorar uma solução paliativa, visto que a definitiva deve levar pelo menos um ano, pior o desgaste do governo e da governadora.
Ações
O superintendente do Departamento Nacional de no Rio Grande do Norte, Getúlio Batista, informou que até sexta-feira (5), o órgão deverá elaborar o cronograma de obras, que não se restringem apenas à ponte destruída pelas águas na rodovia federal. “Além da ponte, a água levou aproximadamente 300 metros de pistas que precisarão ser recuperadas”, explicou. A primeira providência será a construção de um desvio nas proximidades da área danificada pelas chuvas.
A reconstrução da cabeceira da ponte da RN-041 no leito do Rio São Miguel, acesso a Santana do Matos (veja AQUI), a outros municípios e comunidades rurais da microrregião Serra de Santana também entrou na pauta. O Departamento de Estradas e Rodagens do RN (DER/RN) informou que as providências estão sendo adotadas, mas é necessário que haja condições propícias do terreno para o trabalho de recuperação do aterro de acesso à ponte seja feito.
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As piores ESTRADAS do Brasil encontra-se no RIO GRANDE DO NORTE, tem lugares que está em passo de tartaruga que não funciona mesmo. Viva o PT!