terça-feira - 19/02/2013 - 12:08h
Mágoa

Ex-candidata a desembargador se afasta de cargo

Da coluna da Abelhinha (Eliana Lima)

Terceira na lista tríplice para desembargador do TJRN, a procuradora Magna Letícia entregou o cargo de adjunta da Procuradoria Geral do Estado. Não apenas por ter sido preterida, muito mais porque não recebeu, sequer, uma ligação da governadora Rosalba explicando o porquê da sua opção pelo advogado Glauber Rego.

Consta entre os amigos que Magna chorou, diante do que considerou enorme falta de consideração. Até porque era a número dois na defesa do Executivo, deixando a impressão de que o governo não acredita na sua capacidade.

A governadora já tinha escolhido Glauber às 16h e esteve com Magna às 18h, mas nada lhe disse.

Nota do Blog – Dona Magna, quanta infantilidade. Falta só a senhora acreditar, ainda, em Papai Noel e Mula-sem-cabeça.

A nomeação de um desembargador por um governador (a) não segue necessariamente critérios de notável saber jurídico, conduta ilibata e outros predicados. É fundamentalmente um arranjo com interesses políticos e pessoais, motivações que não constam nos textos oficiais.

Isso não ocorre apenas com a governadora Rosalba Ciarlini. Foi assim com os governantes que a antecederam. Não é um mal de Rosalba, mas mazela do modelo democrático que convivemos.

A senhora não foi escolhida nem seria por não atender às conveniências políticas.

Quer sair, saia. Mas é essa a verdade que alguns escondem, outros temem falar e que os fatos comprovam como irrefutáveis.

Ah, outro detalhe: a governadora não tinha a obrigação de lhe comunicar que a senhora não seria ungida por ela.

Por uma questão de elegância, talvez; por força compulsória, nessa liturgia rançosa, não.

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Categoria(s): Administração Pública

Comentários

  1. Francisco diz:

    Porque Não Podemos Acerta no Brasil Neste Caso encisto Guando Acerta Querem Atrapalha Desembargador Saindo Da OAB e Semprem Uma penitencia Dr GLAUBER REGO e MAS UM.

  2. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Não é a toa que vez por outra, constatamos a judicialização da política como meio de reversão e (ou) de tentativa de reversão de resultados poltico eleitorais.

    No caso do país de Mossoró, de forma alguma se faz necessária essa judicialização à direitta com sempe acontece na terra Brasilis. Mesmo por que a BANDA “A” e (ou) a BANDA “B” da MONARQUIA ROSADUS de matizes políticas extremamente conservadoras, jamais iriam de encontro aos emperdernidos, conservadores e reacionários interesses do judiciário, e, este último menos ainda. Melhor traduzindo…tudo em casa e tudo como Dantes no Quartel de Abrantes.

    Ou seja, as conhecidas trocas de favores, as relações incestuosas entre os reais quatro poderes do nosso país de mossoró, quais sejam: O JUDICIÁRIO COMO LEGITIMADOR DE QUAISQUER ATOS ADMINISTRATIVO/POLÍTICO, O LEGISLATIVO À SOMBRA DO EXECUTIVO, O EXECUTIVO FAZENDO DE CONTA QUE ESTÁ NO COMANDO DO LEME E A GRANDE IMPRENSA À FRENTE DOS INTERESES POLITÍCO/PATRIMONIAIS E, SOBRETUDO DOS INTERESSES ALIENÍGENAS.

    Um abraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA D E ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  3. Ana Claudia diz:

    Desde quando quem vive de salário de procurador defende a categoria dos advogados?
    Que eu saiba procurador é um advogado do Estado, que por sua vez é um dos maiores adversários da classe dos advogados…
    Bonito…

  4. jb diz:

    “Quem tem padrinhos tem indicação garantida[…]O que vale é notável conhecimento de gente.
    Como diziam os antigos, em casos passados: honesto eu sou, notável saber jurídico o decreto é quem dá. Assim, os amigos do rei – ou do presidente da República – é que são escolhidos.” Claudio Lembo

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