Suplente do senador Garibaldi Alves (PMDB), pai do senador-ministro da Previdência Garibaldi Filho (PMDB), a empresária e ex-deputada estadual Ivonete Dantas (PMDB) vai assumir assento no Senado.
Substituirá Garibaldi pai por 120 dias, tempo para sua recuperação de cirurgia cardíaca realizada na última terça-feira no Hospital Sírio Libanês em São Paulo (SP).
A posse acontecerá ainda hoje.
Ivonete é ex-esposa do deputado estadual Dadá Costa, irmão do deputado estadual e ex-governador Vivaldo Costa (PR).
Vale lembrar que Ivonete era segunda suplente da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), que renunciou ao mandato para assumir o Governo do Estado.
O RN já tem um suplente na titularidade de vaga no Senado: é o médico e ex-deputado estadual Paulo Davim (PV), que ocupa assento do senador Garibaldi Filho.
Nota do Blog – Essa é uma das grandes distorções do modelo político brasileiro, que apesar de republicano é insano: gente que não recebeu um único voto termina se transformando em senador, compondo a chamada Alta Câmara, a casa revisora, representando o Estado Federado.
E a reforma política, hein? Como tenho dito há tempos, não sairá porque se for feita com seriedade, teremos uma efetiva renovação de quadros e 90% dos dinossauros serão expurgados.
Carlos Santos,
Não fica por ai. Segundo a jornalista blogueira Taisa Galvão matéria vinculada hoje (o8), a senhora suplente Ivonete terá que demitir a contra gosto o irmão que está nas mamas do senado desde o ano de 2007, indicado à época pela então senadora Rosalba Ciarlini. Todos nós ficamos perguntados entre si por que essas nomeações só recaem sobre parentes de políticos. Seria ótimo concursos públicos para preenchimentos de tais vagas. Será que a senhora senadora vai nomear um parente da família Alves para ocupar a vaga do irmãozinho?.
Provavelmente.
Como assim o suplente de senador não recebe nenhum voto!? Ele é posto como um integrante da chapa ao senado e suas fotos e nomes até aparecem nas urnas. A mesma coisa se diz com relação ao vice-prefeito, vice-governador, vice-presidente. Ou seja, no caso de renúncia, falecimento de prefeito/governador/presidente, etc, os vices assumem o mandato e, apesar disso, não são estigmatizados como os suplentes de senador.
PAULO,
Na próxima campanha vá até a um comitê eleitoral e exija uma bandeira partidária e saia gritando: esses são os melhores, votem neles, eu sou a favor…
Caro Hermiro,
Não emiti, em meu comentário, nenhum tipo de julgamento ou juízo de valor (nem favorável e nem contrário) sobre a suplente de senador em questão. O que falei é que na ocasião em que se escolhe um senador estamos endossando também os seus suplentes. Isso, inclusive, deve ser levando em conta na hora da escolha, ou seja, que podemos estar colocando um deles lá. Espero ter sido compreendido.