terça-feira - 30/10/2007 - 19:42h

Ex-genro de Laíre nega participação em suposta fraude

O empresário Francisco Andrade da Silva Filho ligou agora há pouco para este jornal on line. Ele deu a sua versão a respeito da licitação que comprou remédios para a Fundação Vingt Rosado, em 2002, e que, segundo o Ministério Público Federal, teria sido fraudada para seu benefício próprio.

Andrade Filho negou ser dono da empresa Frontal Indústria e Comércio de Móveis Hospitalares. E que não faz parte do seu quadro societário. "Essa informação eu estou recebendo de você (referência ao repórter)", surpreendeu-se.

Na conversa com a reportagem, Andrade Filho afirmou que conhecia a Frontal e que esta faria parte do grupo de empresas da família Vedoin, pivô do escândalo da Máfia dos Sanguessugas. No seu entendimento, no entanto, tudo ocorreu dentro da mais perfeita legalidade.

"A licitação foi nacional, publicada inclusive no Diário Oficial da União. Os trâmites legais foram todos eles obedecidos", garantiu.

O empresário, que disse ter se desligado totalmente da Fundação Vingt Rosado no mês passado, afirmou que os medicamentos e material de expediente foi recebido e que o Ministério da Saúde teria fiscalizado toda a operação.

Francisco Andrade confirmou que Maria Salete Cavalcanti fazia mesmo parte da comissão de licitação composta pela Fundação Vingt Rosado em 2002 para tratar do caso, mas ele negou que ela tenha assinado documentos fraudulentos, como suspeita o Ministério Público Federal.

"Se ela assinou alguma coisa foi dentro do processo que foi fiscalizado pelo Ministério da Saúde e teve toda a fiscalização do Ministério da Saúde que aprovou o procedimento".

* Do Saite Pedro Carlos Ponto Com

Nota deste Blog: O depoimento de Francisco Andrade tem um fundo de verdade.

Em processo sobre o escândalo "Sanguessuga", no qual seu ex-sogro – ex-deputado federal Laíre Rosado (PSB) – aparece em destaque nada meritório, o dirigente da Frontal é levantado como outra pessoa (Ronildo Pereira Medeiros).

As informações relativas a esse caso são extraídas de processo investigativo do Ministério Público Federal. 

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