Em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta quarta-feira (25), o ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles defendeu que o poder público, da União aos municípios, priorizem o ser humano nessa crise da pandemia do coronavírus.“Primeiro tem que preservar a vida, depois a economia”, afirmou.
Atualmente, Meirelles é secretário de Estado da Fazenda de São Paulo, trabalhando 18 horas por dia, mas dizendo que toma muitos cuidados com a própria saúde.
A saúde pública exigirá que o governo federal aumente gastos usando meios através do BNDES, Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Brasil, opinou o ex-ministro.
Com o pico de infectados em abril, segundo infectologistas, um início de recuperação da economia poderá ser visto por volta de julho – calculou Henrique Meirelles.
Para ele, a crise financeira irá ocorrer de qualquer maneira e que o discurso do presidente Jair Bolsonaro na última terça-feira (24) – veja AQUI, é de negação. “Ele optou por entrar na chamada crise de negação, onde o doente recusa-se a ver o que está acontecendo”.
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