segunda-feira - 24/11/2025 - 19:46h
Fim da linha

Ex-senador Jean-Paul Prates sai do PT por não ter espaço

Assinatura ocorreu em Natal (Foto: Heros Lucena)

Prates disse que tratou da saída diretamente com Fátima Bezerra (Foto: Heros Lucena/Arquivo)

Do Blog Saulo Vale e BCS

O ex-senador da República e ex-presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, oficializou na manhã desta segunda-feira (24) sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores, sigla à qual esteve filiado desde 2013. A decisão foi protocolada em carta entregue ao presidente nacional do partido, Edinho Silva, em Brasília, e em documento semelhante destinado à presidenta da legenda no Rio Grande do Norte, Samanda Alves. A íntegra da carta enviada ao presidente está anexada no processo de desfiliação.

No texto, Prates adota tom de respeito, serenidade e gratidão pela trajetória construída no PT ao longo de doze anos. Ele destaca que sua decisão foi amadurecida “com reflexão profunda” e consolidada após diálogo direto com a governadora Fátima Bezerra (PT).

No documento, Jean Paul reconhece que sua saída é motivada por uma redução progressiva de espaço político. Ainda assim, reafirma não carregar ressentimentos. “Não levo mágoas, levo gratidão e consciência tranquila”, registra. Ele dedica agradecimentos a lideranças e amigos pessoais que marcaram sua passagem pelo partido, como Fernando Haddad, Aloizio Mercadante, Henrique Fontana, José Dirceu e o próprio presidente Edinho Silva.

Ao final, ele anuncia que continuará no campo progressista. Disse que passa a integrar “uma legenda com tradição equivalente de luta por justiça social, dignidade e soberania nacional” e que pretende contribuir para a construção de “uma esquerda moderna, transparente, popular e capaz de dialogar com as novas gerações e com os desafios contemporâneos”.

Nota do BCS – Prates não mente nem exagera quanto à falta de espaço. Virou senador quando em 2018, a então senadora Fátima Bezerra foi eleita ao Governo do RN. Como primeiro suplente, chegou ao mandato como titular. Também presidiu a Petrobras na atual administração do presidente Lula, mas entrou em rota de colisão com forças influentes, não se sustentando no comando da empresa.

Ele é um grande quadro técnico e político. Mais um que sobra, talvez justamente por isso.

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Categoria(s): Política

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