Ele fora acusado de agredir física e moralmente um portador de necessidades especiais. O episódio teria acontecido na comunidade rural de Monte Alegre, quando o ex-vereador ciceroneava uma equipe de TV para reportagem no local.
José Emídio obteve na Justiça o pedido de interpelação, para que o popular conhecido como "Pelado", 56, ou Manoel Nogueira da Silva, preste esclarecimentos. Em reportagem no jornal "Gazeta do Oeste", com reprodução no "Jornal de Fato" e "Correio da Tarde", no dia 1o de março último, Pelado acusava Emídio de agredi-lo fisicamente e com palavras.
"Os próprios funcionários da emissora testemunham a meu favor, contestando o que foi publicado e ficaram surpresos com tamanha mentira", conta José Emídio.
CLONAGEM
A matéria tem característica de texto por encomenda, ou seja, paga por algum cliente à publicação. Se fosse produzido pela redação de cada um dos veículos, com base em um fato real, teria textualização própria.
A "clonagem" acontece quando é reportagem paga, de agência de notícia ou copiada de outro veículo sem o devido crédito. Até as fotos utilizadas eram as mesmas. O procedimento foi carregado de amadorismo e desdém, como se os responsáveis tivessem a certeza da impunidade.
Não faltam rastros pelo caminho. Certamente, os jornais que veicularam a acusação contra José Emídio têm "autorização de veiculação" da agência responsável, por meio de fax, e-mail, ofício formal ou até por telefone.
– Eu quero saber quem fez, quem distribuiu, quem pagou e quanto foi o valor do serviço – afirma José Emídio. "A verdade precisa ser salva", diz.























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