Acompanhando esse simulacro de crise entre a bancada governista e o governo da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM), logo me vem à mente um episódio do passado. Um exemplo.
O presidente da Câmara de Mossoró era o engenheiro Vicente Rêgo. Do outro lado tínhamos a prefeita de direito, Rosalba Ciarlini (DEM), com a presença onipotente do prefeito de fato, seu marido Carlos Augusto Rosado (DEM).
Em determinado momento de cisão, com a Casa sendo asfixiada e com dificuldade para gerenciar seus interesses financeiros, Vicente tomou decisão que parece até piada. Mas faz parte da história real dos bastidores da política paroquial.
Ele enviou um emissário à prefeita com um recado caricato. O vereador Júlio Cèsar Fernandes repassou-o: "Prefeita, o presidente avisa que de agora em diante só conversa sobre política e assuntos administrativos com a senhora. A câmara não aceita Carlos como interlocutor."
Rapidamente o denominado "Ravengar" passou à flexibilização, sendo aquiescente aos pleitos dos vereadores.
Já imaginou se a atual bancada governista fizer o mesmo em relação à prefeita de direito e ao prefeito de fato, chefe de Gabinete Gustavo Rosado, que manda e desmanda na prefeitura, sem a maninha dar um "piu?"
Esqueça essa possibilidade. Os dez vereadores de Gustavo Rosado são incapazes de tomar alguma decisão com dignidade. Como vereadores, eles e elas não tem nenhum efeito prático para o cidadão mossoroense.
Isso é exigir demais dos nossos “caríssimos”, atuais veradores. Nem pensar em tamnaha rebeldia. É de fazer dó a subserviência dos vereadores que fazem a bancada da Prefeita. Quem demonstra ainda um grau de maturidade e inteliência razoável é Cláudia Regina, pois pelo menos consgue argumentar suas posições.