"Eu já era membro suplente e agora passei a titular. Vou defender o voto distrital porque não tem cabimento um deputado com 30 mil votos se eleger e um com 120 mil não se eleger. Também defendo a coincidência dos mandatos”, destacou o deputado federal Fábio Faria.
Nota do Blog – Na prática, Fábio quer o fim do voto proporcional para a Câmara Federal. Os eleitos devem ser os mais votados e pronto, assim entende. É um meio de esvaziar mais ainda os partidos, superdimensionando nomes.
A coincidência de mandatos já foi utilizada anteriormente, mas com o passar do tempo, passamos a conviver com permanente clima de campanha, o que é péssimo para a administração pública e não é sinônimo de avanço democrático.
O voto distrital é interessante para os candidatos (que podem reduzir custo de campanha), ao mesmo tempo em que o eleitor terá nomes mais ligados à sua região à escolha.
Pelo que está se vendo, a reforma política que será proposta só servirá para a manutenção dos que já estão no poder. Em pleno século 21, teríamos que “avançar com a democracia brasileira que ainda patina, em função das aberrações existentes. O voto distrital misto com listas partidárias certamente seria um avanço, ao menos no meu ver, já que voto majoritário para deputados é perpetuar o dominio do poder econômico nas eleições.