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terça-feira - 01/11/2011 - 09:35h
Sucessão mossoroense

Facção de Fafá está entre a cruz e a espada

Na última sexta-feira (28), o Blog postou matéria que provocou o webleitor a opiniar quanto à posição a ser tomada pela facção da prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, na sua própria sucessão.

Foram dadas três opções, caso o casal Carlos Augusto Rosado (DEM)-governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não apoie, também, a postulação da vereadora Cláudia Regina (DEM), ungida até aqui pela facção de Fafá e do seu irmão, agitador cultural Gustavo Rosado (PV), o prefeito de fato:

A) Romper com Carlos e a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), lançando postulante próprio;

B) Apoiar a candidatura escolhida por Carlos e Rosalba;

C) Cruzar os braços e apenas acompanhar o desenrolar da sucessão.

Como se pode ver AQUI, em 31 comentários, a maioria preferiu fazer apologia ao  nome de Cláudia Regina em vez de participar do debate. Quase ninguém acredita em rompimento ou distanciamento de Fafá e seu mano menor, da campanha sucessória.

E qual minha opinião?

Carlos Augusto Rosado vai apresentar seu próprio candidato ou candidata, no devido tempo, praticamente em cima das datas de convenções, em junho do próximo ano. E a facção de Fafá acatará a ordem, por uma questão de bom senso.

Há meses que a preferência de Gustavo é por seu lugar-tenente, espécie de “guru”, Chico Carlos (PV), secretário da Cidadania. Ocorre que mesmo despejando poderoso marketing em seu favor, Chico revelou-se como um pré-candidato “14 Bis”: mais pesado do que o ar. Uma bigorna. Na maioria das pesquisas, ele figurou com menos de 1% de intenções de voto.

Como se observa, nesse dado, o poder não pode tudo. Já pode muito mais. E quando é mal usado…

Cláudia virou opção, não uma predileção, devido a própria capacidade demonstrada em abrir caminho com esforço pessoal e carisma. Daí, acabou caindo na graça de Gustavo. Ainda não encanta Carlos e Rosalba.

Se Gustavo e Fafá não quiserem trabalhar para a campanha do ungido (a) por Carlos, tomará que rumo? Facilitará o caminho, por exemplo, para Larissa Rosado (PSB) se encaminhar para a prefeitura? Claro que não.

Os manos podem ser neófitos (não confundir com “ninfetas”) em política, mas não completamente atoleimados.

Eles tiveram quase oito anos para se firmarem como um grupo; não passaram de uma facção do rosalbismo. Até reeleger o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), ano passado, foi um esforço hercúleo e de custo incalculável.

Chegam à sucessão, que se aproxima velozmente, entre a cruz e a espada: cedem aos caprichos e ordens de Carlos ou entregam a prefeitura à adversária – Larissa Rosado – que virou inimiga, mesmo tendo o mesmo sangue.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog

Comentários

  1. Joaozinho diz:

    Carlos, vc precisa resgatar um pouco a história da política mossoroense. Dizer que Rosado é inimigo de Rosado é um ledo engano!
    Depois daquela derrota (menos de 100 votos) de Vingt-un para Antonio Rodrigues de Carvalho (cria de Aluizio Alves – então Deputado) 1958, levou a família Rosado pensar a estratégia para reverter o poder municipal.
    Primeiro, ter representantes da família em legislativos estaduais e federais; segundo, se possível estar aliado aos governos Estadual e Federal; terceiro, lançar candidatos à Prefeitura de Mossoró um Rosado ou um candidato afinado com a familia, a exemplo do excelente e memorável ex-prefeito Raimundo Soares de Souz a, entre outros; quarto, estar filiado (s) em partidos políticos diversos, se possível (no período pós-ditadura); e finalmente, se algum nome surgir fora da estrutura política Rosado, lançar duas candidaturas da família e fazer parecer uma grande dissidência familiar.
    Qualquer nome que Carlos Augusto lance para prefeito, não terá tanto esforço para elegê-lo, pois, a candidatura preferida será a de um Rosado: Larissa! E assim, o poder se mantém na família. Basta observar as alianças que servirão de apoio a este projeto familíar.
    A pseuda-dissidência familar pode ser descartada. Mas, politicamente ela deve ser mantida, para que seja objetivado o projeto da familia Rosado.
    Tudo em nome da unidade familiar, demonstrada na derrota de Vingt-un, quando todos os irmãos se abraçaram e choraram num gesto nobre de solidariedade e de irmandade (cena histórica da Família Rosado).

  2. isa diz:

    É bem provável que os mossoroenses não estáo mais consevadores políticos.
    Agora eles querem Cláudia Regina pra ver se melhora alguma coisa… já q é uma mulher popular,
    carismática, amiga, experiente em mossoró e na política. Ninguem vai mais acreditar na mesmice.
    Mossoró precisa de renovação no governo municipal. e o estadual vai ser na próxima por unânime
    é a tristeza de quem votou e dr. Rosalba psara governo ela e vilma ñ teve direrença.
    Queremos Cáudia….

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