Perguntam-me o que acho da operação do “fafaÃsmo” para se transformar em um grupo autônomo. A reforma no secretariado é a parte mais visÃvel dessa manobra.
Na prática, já escrevi sobre o assunto em postagens recentes, analisando esse e outros aspectos da convivência do ramo familiar da prefeita Fafá Rosado (DEM), com seu primo polÃtico profissional, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).
Fafá & FamÃlia têm o direito de pensar grande. É isso.
Estão com a caneta à mão e um orçamento que no próximo quadriênio deverá passar de R$ 1,5 bilhão. Tentador, não?
Quem não ambiciona maiores saltos num ofÃcio? É da natureza humana.
Os valores envolvidos – morais, principalmente – nos fazem particulares nesses sonhos e ambições. Melhores ou piores, dependendo de quem analisar fatos e pessoas. Dependendo da autocrÃtica.
O tentáculo polÃtico de Fafá, liderado por seu irmão caçula Gustavo Rosado, seu chefe de Gabinete e tutor, faz o que tantos outros já fizeram: busca espaço próprio, projeção, crescimento e formação de grupo. Nesse caso, há considerável apetite patrimonialista, embutido no projeto polÃtico.
Hoje, o fafaÃsmo é ainda uma facção do “rosalbismo”, esquema liderado por Carlos Augusto e que tem a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) como principal estandarte.
No passado, Fafá & FamÃlia eram braço auxiliar do rosadismo, sob o comando do “tio” Vingt Rosado e em seguida da deputada federal Sandra Rosado (PSB).
Foram atraÃdos por Carlos e Rosalba, sob a promessa de vantagens. Primeiro uma série de empregos na prefeitura (beneficiando até pessoas que sequer moravam em Mossoró). Depois, a oportunidade de ocupação da cadeira de prefeito. E assim aconteceu.
Fafá vai para o segundo mandato no executivo municipal, pavimentando caminho para nova dinastia dentro da oligarquia Rosado. Carlos Augusto já fizera isso antes, descolando-se de Vingt. Agora é a vez dos filhos do “tio” Dix-neuf Rosado, engrossando o cangote.
Entre doutrinadores e filósofos da Ciência PolÃtica, a oligarquia é tratada de forma censurável. Pejorativamente. Sempre foi considerada uma “forma impura” de governo, desde Aristóteles em seu célebre trabalho denominado “PolÃtica”, há mais de 2.300 anos.
Porém, quem achar ruim que corra atrás.
Caro jornalista Carlos Santos. Sou leitor assiduo do seu Blog, pois o acesso diaramente. Não consigo me acostumar com o
fato de não termos um aeroporto de grande porte e ainda mais com a realidade de vermos uma cidade pequena como Aracati ser benieficiada com este empreendimento. Estas coisas nos deixa desanimado pois chegamos a conclusão que falta vontade polÃtica dos nossos governantes. É isso que penso. Um abraço
s entrestice g entristecei
Caro Carlos Santos,
Qualquer cidadão têm o direito de pensar grande. Não vejo problema nessa máxima quando se quer atingir objetivos pessoais, mas quando um cidadão, nesse caso famÃlia, se apodera do público e faz o que quer como bem quer, temos que repudiar veementemente esse ato. A oligarquia que Rosado, não é diferente da Magalhães, Sarney, Alves, Maia etc, seguem o mesmo padrão de dominação, deixando um rastro de subservientes em todos os cantos. Porém, nos últimos anos estamos vendo algumas mudanças, veja o caso da Bahia e do Maranhão, onde as oligarquias foram defenestradas do executivo. Sei que ainda demorará um pouco atingirmos esse estágio em Mossoró, mas tenho a certeza que o tempo está passando mais rápido para eles. Uma pergunta que gosto de fazer é onde está o POVO que não concorda com esses absurdos? onde a está a imprensa? Precisamos nos unir (povo) e buscar nossos direitos e querendo uma Mossoró diferente. Uma Mossoró nossa e não DA GENTE!!!