Na metade do mandato como prefeito pela terceira vez de Mossoró (1993-1996), ele viu o irmão e ex-deputado federal Vingt Rosado romper e puxar secretários que indicara.
Sempre liderado de Vingt (e antes pelo também irmão Dix-sept Rosado, falecido como governador em 1951) Dix-huit foi obrigado e virar líder à força. Não conseguiu. A prefeitura virou um caos até sua morte em pleno mandato, no dia 22 de outubro de 1996.
Foi liderada do casal Laíre-deputada Sandra Rosado (PSB) até 2002. Depois virou penduricalho do casal ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado-Rosalba Ciarlini (DEM), através do qual se elegeu duas vezes prefeita. No governo, acabou chefiada pelo mano menor, o caçula Gustavo.
Seu governo é marcado por perseguição implacável a quem o critica, um incontável número de procedimentos abertos pelo Ministério Público, má gestão financeira, greves de servidores, crises com vereadores e outros percalços.
Ainda sobrevive politicamente por ter a caneta executiva. Só.
Mas nem essa caneta faz milagres, quando lhe falta o principal: material humano capaz, vocacionado e com espírito público. Nomes assim são escassos. E liderança não se compra. É. Faz-se.
Foto (Arquivo) – Fafá (à esquerda) em setembro de 2009 em solenidade da Uern, tendo ao lado a sua ex-líder, a prima e deputada federal Sandra Rosado.
Ai Carlos Santos, por favor. Dix-Huit pode não ter formado grupo político, mas soube administrar. a cidade e planejá-la para um futuro.