Nesse domingo (3), o ministro das Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, falou sobre uma possível recompra da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, privatizada pela Petrobrás para o fundo estatal árabe Mubadala:
“O povo baiano e sergipano tem pago preços de combustíveis mais caros do que em regiões de influência das refinarias cujo controle é da Petrobras. Entendemos do ponto de vista da segurança energética e da nova geopolítica do setor de petróleo e gás, respeitadas as regras de governança da companhia, que a Petrobras deve avaliar recomprar a Rlam”, declarou Silveira, segundo nota divulgada pelo MME.
Em informativo seu dirigido a associados e à imprensa, a Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET) defende que é preciso “reverter as privatizações, com reestatização das refinarias (RLAM, REMAN, RPCC), transportadoras (NTS, TAG) e da distribuidora de combustíveis (BR).”
A Reman é a Refinaria Refinaria Issac Sabá, em Manaus. Já a RPCC é a Refinaria Potiguar Clara Camarão, negociada com o Governo Jair Bolsonaro com o grupo 3R Potiguar S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum Óleo e Gás S.A.
A Clara Camarão está no centro de polêmica em torno de constantes aumentos nos preços dos combustíveis no RN, gerando revolta do consumidor. As declarações do ministro e pressões da Aepet, Federação Única dos Petroleiros (FUP) e outros segmentos abrem janela para alterar essa configuração legal da RPCC.
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