A família do jornalista Dorian Jorge Freire decidiu ontem, dia 7 de junho de 2009, pedir à Prefeitura de Mossoró a imediata devolução da sua biblioteca de 7.256 livros – todos eles distribuídos em uma sala da Biblioteca Pública Ney Pontes desde outubro do ano passado.
Em contato telefônico mantido na tarde de domingo com Gustavo Rosado, chefe de gabinete da prefeitura, Luis Fausto fez o pedido em nome da família e encerrou as negociações que, mesmo concluídas e acordadas em março deste ano, nunca foram oficializadas.
No mesmo contato telefônico, Luis Fausto também comunicou a Gustavo que dava por encerradas as conversas para que a Prefeitura de Mossoró adquirisse a casa de Dorian Jorge Freire e a transformasse em um espaço de cultura da cidade.
Afinal, se nem a compra de um bem móvel – a biblioteca – a prefeitura conseguiu concluir, adiando e postergando indefinidamente uma operação simples e sem mistérios, o que esperar de um negócio que envolve bem imóvel e requer cuidados e atenção maiores?
* O relato é feito pelo jornalista Luís Fausto, filho de Dorian.
Nota do Blog – A patota não é do ramo, além de arrogante e egoísta. Só enxerga seus próprios interesses.
A prioridade é o uso do poder com sentido patrimonialista. O festim é sua face caricata.
Volto já mostrando a verdadeira face da cultura.
As viaturas que da Gerencia do Transito que estão estacionadas em frente a sede da PMM são todas da marca Volkswagem é alguma coincidência????
Esse exemplo dado pela PMM mostra mais uma vez que cultura para eles só tem um sinônimo: FESTAS. Sei que o povo precisa se alegrar de vez em quando, mas o fato exposto pelo Carlos Santos mostra o descaso com esse outro tipo de cultura. Vale lembrar que Mossoró quer concorrer novamente a Capital da Cultura, acho que dessa forma nunca atingirá seus objetivos, a não ser que exista outros mecanismos.
Pois é Gutenberg, para os donos do mundo azul, a Smurflândia, é só circo para o povo e para eles o “pão”.
A História de Dorian jorge Freire, não merece tamanho desrrespeito. Um Homem que tanto serviu à Nação Brasileira, foi perseguido pela ditadura, e, só chegou a Mossoró porque amigos o ajudaram. Sei da história e sei até quem foi trazê-lo de São Paulo, evitando assim que ele fosse preso e, talvez até, terminando naquela época como um HERZOG.