Parece infindável e fadado à impunidade o enredo da UTI Neonatal de Mossoró.
Anunciada há 35 dias com estardalhaço em manchete de jornal, pela entidade filantrópica Apamim, o serviço não está adequado às exigência elementares. A estrutura de Primeiro Mundo para a Maternidade Almeida Castro, do complexo Apamim, não passa de ficção.
A garantia foi de que seis leitos neonatais estariam à disposição a partir de hoje. Nada. Faltam profissionais, estrutura e equipamentos. Simplificando: gestantes com partos em iminência de risco devem ser transportadas para fora da cidade, Fortaleza ou Natal, preferencialmente.
O próprio promotor público da Saúde e Cidadania, Guglielmo Marconi, afirmou ao Jornal do Meio Dia da FM 95 (veja AQUI) que muitas crianças poderiam morrer. Sua recomendação apontou para a prevenção. Numa cidade com quase 250 mil habitantes, quem puder que tenha seu filho noutro lugar.
O cenário revela o nÃvel de descompromisso dos agentes públicos e aqueles ditos filantrópicos, com a saúde no municÃpio. Volto já com mais detalhes sobre os bastidores desse caso nauseante.
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