segunda-feira - 05/09/2011 - 23:08h
Congresso Extraordinário do PT

Fátima Bezerra defende posição do PT sobre imprensa

Outra decisão importante e polêmica adotada pelo PT, em seu recém-encerrado congresso, foi em relação à regulamentação social da mídia.

“Isso não significa que queiramos controlar os meios de comunicação, pois temos um compromisso histórico com a liberdade de imprensa, até porque somos filho dela”, afirma a deputada federal Fátima Bezerra (PT).

“O que o PT defende é a regulamentação dos artigos da Constituição Federal que proíbem a propriedade cruzada dos meios. Não é saudável para a democracia o monopólio e a concentração dos meios de comunicação em pequenos grupos”, argumenta.

O IV Congresso Extraordinário do PT, realizado no último final de semana em Brasília (dias 2, 3 e 4/9) foi um momento em que o força da militância foi reafirmada e que o partido tomou decisões importantes acerca do estatuto e da posição petista em relação a temas como regulamentação da mídia, reforma política e financiamento da educação.

Essa é a avaliação da deputada federal Fátima Bezerra, que fez discurso hoje (5/9) em plenário, sobre as deliberações do IV Congresso, que contou com a participação de 1235 delegados, 800 observadores e 180 convidados.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Rui Nascimento diz:

    Controlar ou censurar a imprensa, jamais, seria contra a democracia e isso é impensável, mas regulamentá-la é extremamente necessário. A imprensa não pode nem deve agir como polícia ou justiça, como acontece em muitos casos, pois ela julga e pune a partir de simples especulações e de acordo com os interesses de seus monopólios.
    Nossa carta magna no seu Art. 5º, Inciso LVII diz: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal”, ou seja, todo cidadão é inocente até provem o contrário. Em muitos casos levados à sociedade, através da imprensa, como verdades absolutas e que às vezes não se confirmam, esse artigo de nossa constituição parece ser entendido ao contrário, o que expõe cidadãos supostamente inocentes à execração pública, e que em muitos casos torna um inocente irreversivelmente excluído do meio político e social, além de um dano irreparável àquele que irresponsavelmente foi pré-julgado.
    Esse não é o papel de uma imprensa livre e que lutou tanto para ter essa liberdade.
    Regulamentar não significa censurar, mas sim tentar trazer limites éticos àqueles que abusam de suas liberdades no ofício de suas profissões, evitando assim que cometam excessos.

  2. Josué Moreira diz:

    Concordo que deve haver limites para a imprensa como para qualquer empresa privada, é possível observar nos programas sensacionalistas que só aparece a imagem e a voz do pobre cometendo crimes, talvez seja, porque eles não tem quem os defendam…para uma sociedade corrompida pela a elite dominante e abastada, parece até que só quem comete crime é pobre, preto, oriundo da periferia e sem instrução…Observem, os que estão presos na cadeia pública são de origem pobre, acredito que não há ninguém preso pertencente a classe rica e/ou média …imaginem se um pobre pudesse pagar um bom advogado, as cadeias estariam fazias ou com poucos detentos…os crimes dos ricos são ignorados e não saem na estatística do jornalismo, nem tão pouco o nome deles são divulgados, ficam impunes. “Pobre dos coitados dos pobres!”…Talvez se houvesse mais investimento em educação pública de qualidade para o pobre, pelo menos o mesmo teria mais noção sob a defesa de seus direitos! Só Deus pelos pobres, quem mais? Como vc. mesmo diz: “pobre RN”, “pobre Mossoró”.

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