A senadora Fátima Bezerra (PT) continua líder distante, sem qualquer reação dos seus principais adversários, na corrida ao Governo do Estado do RN. É o que mostra a terceira Pesquisa Fiern/Instituto Certus divulgada neste domingo (2).
Ela ganha nas perguntas Estimulada (quando o entrevistador apresenta os nomes dos pré-candidatos) e Espontânea (quando o entrevistador não mostra qualquer nome) dos seus adversários.
Ela conseguiu um crescimento numérico e acima da margem de erro na pergunta Estimulada, em relação à sondagem anterior, veiculada no dia 29 de julho. Subiu 3,69% (margem de erro é de 3 pontos percentuais).
Na pergunta Espontânea, ela quase dobrou o nível de “engorda”, saltando de 8,72% para 16,88%, ou seja, 8,16%.
Enquanto isso, Carlos Eduardo Alves (PDT) e Robinson Faria (PSD) patinham. Parecem se debater numa areia movediça, sem revelarem capacidade de reação.
Maioria
A maioria da senadora sobre Carlos Eduardo é de 17,1% e em relação a Robinson Faria chega a 24,47% na Estimulada.
Vale ser destacado que 38,94% dos ouvidos na pergunta Estimulada disseram não ter qualquer candidato previamente escolhido.
Na pergunta Espontânea os números são bem mais expressivos, atingindo 70,35%.
Rejeição
No item Rejeição, o governador Robinson Faria segue liderando o quesito, sem reduzir sequer numericamente esse elemento negativo. Saiu de 35,28% em 29 de Julho (pesquisa anterior), para 36,05%. Já Carlos Eduardo alcança que 10,17%, na segunda colocação. Possuía 7,17% em julho. Aumentou repulsa ao seu nome, mas dentro da margem de erro.
Fátima tinha marca de 6,73% e agora atinge 9,79%, na terceira posição, ocorrendo mesma situação que se verifica em relação a Carlos Eduardo.
Veja abaixo o comportamento dos três principais candidatos ao governo estadual, nas três pesquisas – Pergunta Estimulada:
Fátima Bezerra (PT) – 26,06%
Carlos Eduardo Alves (PDT) – 14,54%
Robinson Faria (PSD) – 5,04%
Estimulada (29 de Julho):
Fátima Bezerra (PT) – 29,15%
Carlos Eduardo Alves (PDT) – 15,39%
Robinson Faria (PSD) – 6,31%
Estimulada (hoje, 2 de Setembro):
Fátima Bezerra (PT) – 32,84%
Carlos Eduardo Alves (PDT) – 15,74%
Robinson Faria (PSD) – 8,37%
Veja abaixo o comportamento dos três principais candidatos ao governo estadual, nas três pesquisas – Pergunta Espontânea:
Fátima Bezerra (PT) – 5,89%
Carlos Eduardo Alves (PDT) – 4,33%
Robinson Faria (PSD) – 1,13%
Espontânea (29 de Julho):
Fátima Bezerra (PT) – 8,72%
Carlos Eduardo Alves (PDT) – 6,10%
Robinson Faria (PSD) – 2,91%
Espontânea (hoje, 2 de Setembro):
Fátima Bezerra (PT) – 16,88%
Carlos Eduardo Alves (PDT) – 7,16%
Robinson Faria (PSD) – 3,83%.
Veja abaixo o comportamento de todos os candidatos ao governo estadual na pergunta sobre Rejeição:
A pesquisa foi encomendada pela Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN), ao Instituto Certus, que tem contrato de exclusividade com a entidade nesse período de campanha eleitoral. Foram ouvidas 1.410 pessoas entre os dias 24 e 27 de agosto com margem de erro 3% para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.
Ela está registrada na Justiça Eleitoral sob os números RN-06196/2018 e BR-07862/2018.
Veja AQUI a pesquisa em 6 de maio e AQUI em 29 de julho.
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Se Fátima tiver juízo e serenidade, deixando a fantasia de Lula em casa, mesmo sem negar suas tendências, mas dedicando-se a cuidar dos problemas do Estado, com humildade e sem sectarismo, chamando todos os interessados ao diálogo, ela tem chances reais de ganhar as eleições.
Como definir um indeciso?
Por exemplo, eu. Sem admiração genuína por nenhum candidato, aqui no RJ. Com certeza não anularia meu voto já que esse procedimento não registraria minha indignação.
Precisei de uma justificativa para mim mesma, ao escolher meu candidato. Então, escolhi o que melhor joga futebol. Infantilidade? Claro que não, já que nem a possibilidade de utilizar a exclusão, tive.
Noto uma demora nos indecisos potiguares. Se votasse aí, não utilizaria o critério do melhor ou melhor de bola. Seguiria a trilha de seus feitos. O quê fulana fez pelo RN? O quê fulano fez pelo RN? Fulano é capaz? Fulana é capaz? Quem trabalhou deixou registro. Ah! deixou! Procurem.
Qual tem maior visão de governabilidade e capacidade de executá-la? Ali, na hora da promessa, já se pode ver quem tem joelho para rezar.
Quando ocupou cargo público, sobressaiu-se? Deixou história? Se não ocupou, é de tal forma confiável que merece o risco de receber voto?
Por um tempo, assim fiquei, aqui na cidade que deixa seu maior patrimônio cultural pegar fogo…como se lixo fosse. O descuido malvado, perverso, que sepulta a sua história e muitas outras.
É preciso observar se o candidato não está envolvido em maracutaias ou sendo apoiado por condenado por prática de improbidade, em primeira instância, a mais de 5 anos de cadeia. O que leva um condenado por prática de improbidade, em primeira instância, a mais de 5 anos de cadeia a apoiar um candidato?
Atentar para o fato do candidato defender corrupto condenado e no cumprimento de pena.
O Brasil sinaliza que uma grande faxina moral vai ser feita na política.
Cabe ao eleitor ajudar na realização desta faxina priorizando o voto em candidatos honestos.
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CORRUPTO NÃO TEM FAMÍLIA. CORRUPTO TEM CÚMPLICES.
SETEMBRO SE INDO E OS RECURSOS SAL GROSSO AINDA NÃO FORAM JULGADOS.