Há um disse-me-disse, bate-rebate em torno de declarações do deputado federal Henrique Alves (PMDB) ao Blog de Thaísa Galvão. Normal.
Contudo é preciso enxergar o que fica das entrelinhas.
Ninguém aposte num racha político-familiar entre Henrique e o primo Garibaldi Alves Filho (PMDB). O primeiro é líder nato e talhado na forma do pai Aluízio Alves. O segundo é um líder carismático, populista. Somam-se.
Em separado talvez não sobrevivêssem.
Outro ponto: líderes como Henrique e o senador José Agripino (DEM) sabem que precisam se acautelar. Um passo em falso e vão se transformar em estafetas do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da senadora e potencial candidata ao governo, Rosalba Ciarlini (DEM).
É da natureza Rosado transformar aliado em vassalo. Alves e Maia não estão acostumados a esse posto subalterno. Rosado têm dificuldade de convivência com outras forças que se equiparem. É de sua natureza.
Comece a analisar os fatos, declarações e silêncio por esses ângulos.
Mas até 2010 tem muita estrada ainda a ser percorrida.
Na questão do AFIM, se é porque dá prejuízo, vamos extinguir os cargos de prefeito, vice e vereadores. São quem mais dão prejuízo a Mossoró.
É como diz Erasmo em seu blog: a prefeitura não é uma empresa privada. Tem que gastar os recursos que arrecada em Saúde, Educação, etc. Ou então, teria que fechar as UPAs, escolas municipais, porque essas entidades não dão lucro.