Édson Sardinha e Renata Camargo (Congresso em Foco)
Herdeiro político do atual presidente do DEM, o senador José Agripino Maia (RN), o deputado Felipe Maia (DEM-RN) diz que os parentes de políticos continuarão se elegendo se não houver uma reforma política.
Em seu segundo mandato, o deputado afirma que “provavelmente se reelegerão os Maia, os Alves, os Faria, ou alguém que seja filho de um empresário ou tenha um grande grupo por trás dele”, caso não seja alterado drasticamente o atual modelo de financiamento de campanha.
“Antes de se discutir a perpetuação de dinastias na política, tem de se discutir a reforma política. Eu sou favorável a uma renovação política no país. Agora, diante da atual forma de se fazer campanha e das normas eleitorais existentes, dificilmente haverá uma renovação. O sistema eleitoral contribui para que sejam eleitos aqueles que têm grandes estruturas. No Brasil, o candidato precisa de patrocinadores, de grandes grupos por trás”, diz Maia.
O deputado admite que ser de uma das mais tradicionais famílias do estado o favorece politicamente, mas diz que esse benefício só existe porque há um legado familiar positivo.
“No momento em que você tem algum parente próximo que já esteja na vida pública, isso pode vir a ajudar se essa figura for respeitada e tiver serviços prestados à sociedade. Do contrário, pode vir a lhe puxar para baixo. Não necessariamente a influência é positiva. Pode ter parente que não tenha deixado um bom legado. Isso pode lhe atrapalhar”, analisa.
Felipe avalia que a parte ruim do parentesco diz respeito às cobranças e às comparações. “Normalmente as pessoas cobram e comparam. Mas eu sempre encarei isso com muita naturalidade, entendendo que, em nenhum momento, eu poderia ter a pretensão de estar no mesmo patamar que o senador Agripino, que tem 30 anos de vida pública”, diz Felipe, completando que apenas recorre ao pai para lhe “aconselhar pontualmente”, sem interferências no mandato.
Veja mais um trecho desta reportagem especial do Congresso em Foco, em postagem adiante.
eis o neto da ditadura,o supra =sumo do atraso politico.
“Legado familiar positivo”? Agora eu faço q nem Assis Bigodão (ex-vereador analfabeto lá de Pau dos Ferros), voces pensam q botam papa na minha boca, voces botam merda que voces botam.
Isso mesmo caro ITAMAR! O Felipe é filhote do filho da Ditadura Militar.