O jogador "Ronaldo Fenômeno" passa por um teste de fogo como atleta e gente. Seu envolvimento com três travestis se transformou em caso de polícia, Justiça e entretenimento à midia.
Fama e poder econômico parecem valer coisa nenhuma.
O que mais me chama a atenção é o escárnio, a pilhéria maldosa e o achincalhe à sua imagem. A mesma imprensa que exaltava, agora tira seu escalpo.
Não sei se esse comportamento é próprio de nossa civilização ou da raça humana planetariamente, com raras exceções. O sucesso incomoda. Muitos não se conformam com o brilho alheio. Demolir é mais fácil do que esculpir e eregir.
Ronaldo vai pagar caro por ter sido o melhor do mundo, ser rico, famoso e assediado por lindas mulheres.
Mesmo com todo o dinheiro e prestígio alcançados, é um homem nu.
Caro Carlos,
Não precisamos ir tão longe. Acontece por aqui também. Os louvores seguidos por pancadas. Nacionalmente pode se classificar como sensacionalismo, crueldade ou coisas do ramo. Por aqui, é muito comum que esse tipo de coisa venha quando mudam as origens das fontes de renda. Pode prestar atenção. É grande o volume de agentes da imprensa que mudam de opinião sobre determinadas pessoas públicas como quem muda de roupa. Caráter duvidoso, volubilidade? Não sei. O mestre Rui Barbosa tinha vergonha de cobrar pelas consultas jurídicas que recebia. Sua esposa ia lá então cobrar o cliente, se justificando, “O senhor sabe, né? O conselheiro come”. Os “conselheiros” daqui também comem. E fazem o que for preciso para pode pagar o sustento. Até mudar de opinião sem maiores pudores.