Depois do Carnaval 2011, alguns municípios que vivem com pires à mão, choramingando recursos para o simples pagamento da folha funcional, vão voltar à ladainha.
Todo ano é assim. Há décadas.
Pão e circo, ou circo e pão – se possível.
Nota do Blog – No Rio Grande do Norte, alguns municípios como Macau, Guamaré, Areia Branca e Apodi, além de Parnamirim, apostam no Carnaval sob dois olhares: o respaldo político da população e o retorno para o meio circulante.
Existem outros exemplos em menor escala, mas também significativo em termos de realidade local.
Noutros casos, como Caicó, a intervenção do poder público é mínima, pois a própria iniciativa privada abraçou a ideia de transformá-la num polo carnavalesco diferenciado.
Em Mossoró, o que existe é um insulto. A prefeitura organiza um "tríduo" de um dia, oportunizando que a escumalha ignorante se esbalde na Estação das Artes na sexta de Carnaval, com tudo financiado pelo cofre público.
Assim, os donos do poder podem se livrar da ralé nos demais dias, curtindo descanso e Carnaval noutras plagas.
O Carnaval de Mossoró é um realce à pobreza e não uma louvação à alegria.
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