No ano em que a Ficha Limpa virou lei, 36 deputados e senadores candidatos à reeleição entraram na mira do Supremo Tribunal Federal (STF) e estão ameaçados de ficar inelegÃveis por práticas como trabalho escravo, corrupção, crimes eleitorais e até homicÃdio.
Levantamento feito pela Folha revela que, a cada três dias, um pedido de abertura de inquérito ou de ação penal contra parlamentar chegou ao Supremo neste ano –totalizando 60 procedimentos (51 inquéritos e 9 ações) até agora.
A quatro meses da eleição, esse número é 130% maior que o mesmo perÃodo de 2009, quando o Ministério Público havia pedido a abertura de 18 inquéritos e 8 ações penais.
Os parlamentares são investigados por práticas como trabalho escravo, fraudes em licitação e, principalmente, crimes eleitorais. Há, inclusive, uma investigação em curso por homicÃdio qualificado – o caso está sob sigilo.
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