O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação de Ana Cristina de Faria Maia e Carlos Roberto do Monte Sena, filha e então genro da ex-governadora do RN Wilma de Faria (já falecida), por lavagem de dinheiro. Eles dissimularam a origem de R$ 200 mil, utilizados para impulsionar a campanha eleitoral de reeleição da ex-governadora, em 2006. Os recursos eram oriundos de fraudes em licitações e contratos da Secretaria de Estado da Saúde (SESAP/RN).
Foram denunciados pelo MPF/RN na denominada Operação Hígia – deflagrada em 13 de junho de 2008, após recolher diversas provas de ilícitos cometidos durante o período de 2006 a 2008.
O casal, por meio de movimentação bancária com fracionamento dos valores desviados, recolhia parcelas dos contratos fraudulentos em forma de doações de campanha. O esquema era coordenado pelos empresários Jane Alves e Anderson Miguel, já condenados pela Justiça Federal. A denúncia foi baseada em provas colhidas no curso da Operação Hígia e na colaboração premiada dos empresários.
Crimes
O MPF constatou que as supostas doações tinham “a finalidade de manter a organização criminosa junto ao aparelhamento estatal, (…) com conhecimento prévio do ilícito por parte de Ana Cristina e Carlos Roberto, tendo em vista que todos tinham ciência de que os recursos financeiros ostentados pelo casal eram oriundos da prática de crimes”.
Na decisão, o juiz da 14ª Vara Federal do RN, Francisco Eduardo Guimarães Farias, considerou que “restou claramente confirmado que os acusados receberam de um dos integrantes do esquema fraudulento (…) valores expressivos a título de contraprestação para manter a empresa A & G Locação de Serviços nos contratos firmados com o governo estadual, os quais seriam possivelmente pulverizados na campanha eleitoral de Wilma Faria ao governo do Estado”.
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Observem a data.
2006.
Quem cometeu peraltices há alguns anos, alguns continuam cometendo ainda hoje, e pensa que tudo caiu no esquecimento está a cometer um ledo engano.
Breve teremos novidades.
Em Natal 66ª fase da Lava Jato apura lavagem de dinheiro praticada por funcionários do Banco do Brasil.
Esta notícia está no G1 RN.
Estou cansado de dizer que é preciso trocar os gerentes dos bancos oficiais nomeados pelos governos Lula, Dilma e Temer. Até este momento nenhum gerente foi trocado nos bancos oficiais pelo governo Bolsonaro.
Só está faltando voltar o Geddel para a CEF. Se ele voltar vai ser com malas maiores…
Até quando vamos viver neste faz de conta?
É meu caro Inácio, a “coisa aqui tá feia” ; esperança ?
Tenho, vou esperar mais 50 anos.
Fui.