sexta-feira - 08/03/2013 - 07:33h
Segure a carteira...

Fim de 14º e 15º salários para deputados

Por unanimidade, a Assembleia Legislativa extinguiu nesta quinta feira (7) os subsídios que eram pagos, a título de 14º e 15º salários, aos deputados no início e no fim de cada ano, o que vai representar uma economia de R$ 1 milhão.

A proposta de resolução foi apresentada pelo presidente da Casa, deputado Ricardo Motta (PMN), que desde o primeiro momento recebeu o apoio unânime dos colegas parlamentares.

Nota do Blog – De onde virá a compensação, para os parlamentares, por essa perda…?

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Categoria(s): Administração Pública

Comentários

  1. jb diz:

    A imoralidade persiste
    O Estado de S. Paulo – 01/03/2013

    Novidade propriamente dita não é, mas há que registrar que os parlamentares tornaram a passar a perna no povo. A rasteira consiste em fazer crer que, atendendo aos justos reclamos da sociedade, cortaram na carne para erradicar o obsceno pagamento dos dois salários anuais extras – o 14.0 e o 15.0 – que em tempos idos outros políticos se auto-concederam e legaram às gerações futuras de deputados e senadores. A história verdadeira é outra.

    Ainda em 1938, os congressistas instituíram uma ajuda de custo quadrienal para cobrir os gastos de mudança dos mandatários para a capital federal (o Rio de Janeiro à época) e dela para os seus Estados de origem, se o eleitor dispensasse os seus serviços ao término da legislatura. A paga seria perfeitamente aceitável se se limitasse aos parlamentares de primeira viagem que viessem a ter o infortúnio de refazer as malas ao cabo de quatro anos. Mas, já então, se tratava de uma esbórnia: o benefício se estendia, nas duas pontas, aos políticos que se reelegessem, não importando quantas vezes.

    O que eles fizeram, depois, foi anualizar a imoralidade, multiplicando-a assim por quatro, sob a forma de dois salários extras a cada exercício. (Os senadores, cujo mandato é de oito anos, recebiam 16 pagamentos.) E o que os seus sucessores acabam de fazer – fingindo ir ao encontro das cobranças da opinião pública por um mínimo de decoro também na apropriação dos recursos do contribuinte – foi restabelecer a prática original. Preservados, vai sem dizer, os privilégios daqueles que não precisam voltar aos seus pagos por terem sido despejados de suas cadeiras, mas para “ouvir as bases” – ou melhor, cuidar da reeleição[…]

  2. Benilson Silva diz:

    Do nosso bolso! Todas as regalias dos “nossos” carissimos “representantes”, somos nós, mortais contribuintes que bancamos. Não existe outra saida. Fazer o que?

  3. Claúdia diz:

    Por que não tem interesse na atual situação do sistema prisional no RN?? Ouvi dizer que estaria recebendo dinheiro do governo para maneirar nas denuncias sobre o desgoverno…de imediato não acreditei….mas comecei a analisar as postagens e vejo que estão mais leves mesmo,é….o dinheiro muda a opinião de alguns,infelizmente, dava maior valor as suas postagens, mas não vou deixar de ler o blog, só verei que agora vou atras da veracidade do que postarás de agora adiante.

  4. Francisco Vieira de Medeiros diz:

    Antes tarde, do quer nunca…

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