Finalmente, finalmente. A presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Izabel Montenegro (MDB), publicou promulgação (transformação em lei de um projeto, por iniciativa do Legislativo) do projeto de lei de número 5/2020, que suspende os descontos de empréstimos consignados dos servidores municipais, por pelo menos três meses, em meio à pandemia da Covid-19.
A proposição foi do vereador Petras Vinícius (DEM). Teve maciço apoio da bancada oposicionista e até de vereadores governistas.
Mas a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) evitou sancioná-la (transformação em lei por aprovação do Executivo). Porém, também não impôs veto. Vereadores cobraram em redes sociais e imprensa (veja AQUI) a publicação da lei, mas ela mergulhou.
A lei está publicada no mais recente Jornal Oficial do Município (JOM), edição 570a – veja AQUI. A suspensão da cobrança valerá, segundo a proposta, por três meses ou enquanto durar o estado de emergência por causa da covid-19, de que trata a Lei Federal 13.979, de 6 de fevereiro de 2020.
Bom exemplo na PB
Em João Pessoa-PB, por exemplo, projeto de lei com igual essência foi sancionado pelo prefeito Luciano Cartaxo (PV), sem qualquer embaraço – veja AQUI.
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No dia seguinte à aposentadoria de meu marido, começaram os telefonemas oferecendo esses consignados. Foi uma praga. Todos os bancos ligaram ofertando, cheios de salamaleques. Até que, não aguentando mais, comecei a atender dizendo:
Funerária Momento Sublime. Após uma semana me deixaram em paz. Meus filhos e outros que ligavam para cá ficavam horrorizados…uns dez dias depois, nossa contadora ligou para dizer que o e-social de nossa secretária estava pronto, mas ela ligava e caía numa funerária.
Agora, há outros oferecimentos. Tenho um código familiar e só atendo soprando.
NOTA DO BLOG – Mesmo numa época em que eu já era “liso estável”, recebi ligação de gente de cartão de crédito. Vinham insistindo, insistindo.
Certa vez resolvi perturbá-los. Resolvi me vingar.
Atendi educadamente, claro, ouvi a proposta para ter aquele cartão que elevaria meu status, mudaria minha vida, seria como um irmão siamês para mim.
Finalmente declarei que queria. Com a exclamação que ouvi do outro lado (“Que bom!”), passei à segunda parte do plano:
– Tem algum problema se eu tiver com umas dificuldades com a Justiça?
Após alguns segundos de silêncio, a operadora perguntou: “Que problemas?” (isso, já com a voz diferente, meio presa).
– É que estou respondendo a uns processos por tráfico de drogas, mas juro que sou inocente, além de outros tentativa de assassinato, mas sou inocente em tudo..
Sem muitos rodeios, minha interlocutora admitiu que talvez tivesse algum problema. Ia consultar o jurídico e retornaria. ´
Há anos não me liga