Veja este e-mail que o Blog recebeu há poucos minutos, de um webleitor, de Mossoró:
Caro Carlos Santos,
Aacabei de chegar da Praça da Convivência”, onde fui moralmente agredido por um flanelinha que ainda me ameaçou de morte, dizendo que tinha anotado a placa da minha moto.
Sinto-me super-humilhado diante dessa situação, em saber que numa praça tão nobre daquela aconteça isso, onde os flanelinhas são donos dos estacionamentos e ainda agridem às pessoas.
Procurei me informar na direção da praça e me falaram que ele já é acostumado a fazer isso com as pessoas, que anda armado e que ninguém e nem a polícia fazem nada!
Isso é um descaso.
Falaram-me que ele é conhecido como “Caraúbas”.
Amanhã estarei fazendo um BO, pois não quero correr o risco de ser pego por ele.
No momento chamei a policia e eles não vieram.
Por favor me ajude divulgando esse descaso Isso é um horror!!
Carlindo Emanoel – Webleitor
Sábado passado presenciei várias destas ações provocadas por 02 flanelinhas. Sempre quando vou para a Pça da Convivência estou estacionando meu carro no local privado e pago.
Infelizmente!
Escrevi em outro comentário que, no inicio, essa ‘profissão’ era um caso social e fácil de ser extinta. Hoje, é uma praga e um caso de polícia.
A única solução seria uma campanha iniciada pela população e amplamente divulgada para que ninguém desse dinheiro a esses vagabundos. Sei que entre eles existem pais de famílias, mas como todos recebem dinheiro sem trabalhar, eu os incluo como ‘senhores vagabundos’.
Não se enganem. Quem financia as drogas que esses flanelinhas consomem são as pessoas que os pagam para ‘pastorar’ algo que eles não ‘pastoram’. Os flanelinhas sabem melhor que ninguém que os veículos não precisam ser ‘pastorados’.
Caso desapareça algum objeto do interior do veículo, foram eles mesmos que surrupiaram e deram no pé antes do proprietário chegar e perceber.
Repito: Nunca paguei e nunca pagarei por um serviço que não é executado.
Eu também nunca dei dinheiro para essas pessoas que dizem “pastorar” os veículos. Eu acho que eles usam esse dinheiro para comprar drogas, como o maldito crack.
Tenha ctz que é… Exclusivamente para drogas.
É UM ABUSO TOTAL E UM DESRESPEITO DESSES VAGABUNDOS COM O CIDADÃO… FICAMOS INTIMIDADOS, ESTÃO EM TODAS AS ESQUINAS,DROGADOS, VILENTOS, E NUNCA SAO REVISTADOS NEM PRESOS. NO CENTRO, PRAÇA DA CATEDRAL E REDONDEZAS, MUSEU, CONVIVENCIA, FARMACIAS E AGORA CODÓ! DONOS DA RUA FAZEM O QUE ENTENDEM! POBRE SOCIEDADE DECADENTE SEM RUMO ESSA…….
Você é muito é frouxo pois se fosse comigo,
a ameaça dele ia custar caro pois sairia levando ele na capacetada,
deixa de ser mole ho!
o caraubas tambem ja discutiu comigo ,tinha um local com vaga eu iria estacionar e ele mim parou e eu sem saber do que se tratava,nao estacionei quando dei a volta na praça ele ja teria guardado a vaga para a outra pessoa, como estava com meu filho minha esposa ,e claro sem conta para pagar naquele dia entao engoli,aquela vez.
Absurdo. A rua é pública, mas quase todo mundo já foi ameaçado por um flanelinha em Mossoró. Não temos a obrigação de pagar para estacionar na rua, sob o sol e sem proteção alguma. O poder público faz vistas grossas e os flanelinhas fazem a festa. Absurdo.
O tal do “flanelinha” é uma aberração social que enche as ruas das médias e grandes cidades. A presença deles mostra a falta de investimento em políticas públicas eficazes no setor educacional e geração de renda. Uma cidade como Mossoró deveria, óbvio, que em parceria com o estado e união, haja vista que não é um problema apenas da municipalidade, desenvolver projetos sociais de inclusão dessas pessoas. Não adianta querer institucionaiizar a profissão de “flanelinha” como já foi cogitado, o caminho é qualificar essas pessoas. Sei que não é fácil, pois muitos desses “flanelinhas” são usuários de drogas, fato que dificulta muito a inclusão social. Mas, solução tem, basta o poder púbico olhar para eles de forma diferente e, também, olhar para sociedade e ver que o cidadão, pagador de imposto, também tem o direito de usufruir da cidade sem assédios como esses das ruas.