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segunda-feira - 12/12/2011 - 19:47h
Na pressão

Flanelinhas intimidam no centro de Mossoró

Carlos Santos

Na sexta-feira (9/12/11), estacionei meu carro na recente praça inaugurada denominada ‘Codó’. Uma praça muito bonita diga-se de passagem. Quando resolvi meus afazeres no centro de nossa urbe, fui abordado por um “flanelinha”. Ele me pediu um trocado. Infelizmente eu estava sem nenhum dinheiro naquele momento.

O rapaz, que aparentemente estava sob o efeito de algum entorpecente ou sabe-se lá o que, me fez ameaças, e informou que o meu fim estaria próximo. Não levei a pseudo-ameaça do “atleta” a sério, até mesmo porque se o fizesse, teria chamado a polícia para resolver este impasse, mas a Prefeitura de Mossoró deveria ficar mais atenta a estas pessoas que realizam este tipo de serviço.

Acredito que se fosse uma mulher, o atendimento não seria nesta intensidade.

Ademais, note-se que nesta praça existe um serviço público de informações turísticas! Salvo engano, existiu inclusive um projeto na Assembléia Legislativa para regulamentar esta atividade, e não sei a fim que teve. E esta praça é vizinha ao Ministério Público!

Atentai, atentai, como já dizia o Ilustre Mão Santa…

Abraços fraternos,

Diego Tobias é webleitor, advogado e professor

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Comentários

  1. Wilpersil diz:

    Em Mossoró o espaço público foi invadido, não há respeito, nem de flanelinhas, nem de donas de bares e restaurantes. Agora 21h48 minutos, 12/12/2011 estou bem pertinho de um restaurante com música ao vivo e é bem pertinho de escolas, hospital, casa de estudante, residências, condomínios, mas tudo pode em Mossoró. Quando uma cidade não se faz respeitar suas leis e todo mundo faz o que quer e bem lhe aprouver o caos reinará, a criminalidade imperará, as injustiças existirão. Um simples flanelinha tem uma autoridade desta, imagina um dono de restaurante onde os frequentadores se acham o Ô.

  2. zé roberto diz:

    O centro e arredores,foi loteado por esses “empresários”,quando algum motorista passa e eles indicam uma vaga,mas,o motorista não quer estacionar,está de passagem,só isso,já é motivo,pra irritá-los,eu,particularmente,mesmo estando morrendo de vontade de estacionar,se eles indicarem,balançando a flanela,passo direto.Homi,vá cagar!

  3. Monaliza Trigueiro diz:

    Tb detesto flanelinha… Já perdi as contas de quantas vezes fui ameaçada. Só dou dinheiro em casos extremos, qnd o local é escuro ou sem demais pessoas. Sei que qnd acabam o serviço, 95% vão gastar o apurado nas bocas de fumo. E a gente acaba fomentando o vício…

  4. JULIO CESAR SOARES diz:

    Certo dia minha mulher estacionou o carro em frente ao centro comercial Liberdade no centro da cidade, quando foi abordada por um flanelinha que é o dono do pedaço. o flanelinha, em tom de ameaça lhe disse: “eu vou dar uma olhadinha no seu carro hoje, mas quando você voltar, vai ter que me pagar por hoje e pelo dia que você disse que não tinha dinheiro e não me venha com essa história que não tem dinheiro hoje também viu que não cola mais”. minha mulher ficou tão assustada que telefounou para mim, pois não teve coragem de voltar sozinha para apanhar o carro. tive que sair de meu escritório a pé e ir até o local para resolver o problema. ao chegar lá o covarde ao ver a presença de um homem acompanhando a mulher logo acovardou-se e passou a negar a ameaça. Reconheço que tem muito pai de família que tira o sustento dos seus da atividade de flanelinha, mas a maioria é um bando de vagabundos que vivem de ameaçar as pessoas, principalmente mulheres, forçando-as a dar-lhes dinheiro em troca de nada, pois muitas vezes o serviço que eles oferecem a a proteção do veiculos deles mesmos, pois as únicas ameaças em potencial existentes no local são eles.

  5. Marcos Pinto. diz:

    O poder público municipal só vai agilizar para sanar essa situação, com a adoção de cadastramento e fiscalização destes flanelinhas, no dia em que alguém da oligarquia político-familiar numerada for atingido física e moralmente. Ou então, quando um dono do veículo responder os insultos à altura – ou seja, mandar um FDP para a “cidade de pés juntos”, o que não é a medida plausível e sensata. Sugiro que dêem esse encargo de fiscalização à guarda municipal, que teria seus componentes em vigilância constante, nos locais em que os flanelinhas estejam atuando.

  6. Geraldo Fagundes diz:

    Essa ‘profissão’ só existe no Brasil, tornou-se numa praga nacional e em caso de polícia. Só acaba se ninguém mais der dinheiro. É inimaginável um cidadão parar o seu veículo em frente a uma loja por durante cinco minutos e ter que pagar a alguém para ‘pastorar’ o seu veículo. ‘Pastorar’ de quê e de quem? Quantas motocicletas e carros são roubados de Mossoró diariamente para a cidade ter um contingente de ‘pastoradores’ maior que a policia militar e civil juntas?
    A prefeitura bem que poderia orientar os seus agentes de trânsito para coibirem essa prática absurda, ilegal, vergonhosa, irritante e desonesta.
    Já fiz um teste e funcionou. Parei meu carro em uma rua do centro, o flanelinha me abordou e eu concordei em pagá-lo no retorno. Dez minutos após, entreguei as chaves do meu carro a um conhecido e pedi pra ele ir buscar o carro onde deixei. O amigo deu R$ 2,00 ao flanelinha. Ele agradeceu e ainda orientou o conhecido a manobrar durante a saída.

    Eu, particularmente, não dou dinheiro a flanelinhas em hipótese nenhuma.

  7. jaiane samara diz:

    Mossoró do futuro , estacionei meu veiculo e demorei um pouco, quando retornei o flanelinha mim abordou dixendo que eu deveria pagar pra ele 10,00 , pois passei muito tempo ocupando aquela vaga , como se fosse zona azul ou ele doo do pedaço não intimimdei e sorrie de pra ele dizendo que não era do meu conhecimento que ali pagaria para estacionar, que as autoridades tomem providencia.

  8. Aldenilson Teodósio diz:

    Engraçado é que a Prefeitura gastou quase 1 mihão e trezentos mil reais para reformar aquela praça, para depois entregar aos flanelinhas para explorarem e ameaçarem as pessoas de bem. Um bem publico sendo “privatizado” para alguns(não são todos) marginais. É de lascar!

    • Aldenilson Teodósio diz:

      Carlos, no meu primeiro comentário, por favor, mude a palavra “privatizado” por “usado por alguns flanelinhas (não são todos) de má índole”.
      Seria bom que a guarda municipal atuasse mais firme para evitar a ação de algusn maus flanelinhas.

  9. Marcos Pinto. diz:

    O pior caso dos flanelinhas ocorreu na antiga Cobal, onde uma senhorita idosa estacionou sua motoquinha e deixou um flanelinha pastoreando a mesma, sob o compromisso de que, quando ela retornasse pagaria o tal do “serviço”, como de costume. Ocorre que ela não sabia que o mesmo era viciado em crack e, pasme!…quando retornou o flanelinha disse-lhe que tinham roubado a motoquinha da mesma, alegando que “tinha dado uma saidinha” e que quando voltou a motoquinha havia sido roubada. Tremendo, a idosa ainda ouviu uma ameaça do flanelinha, de que se a mesma o denunciasse na Delegacia de Furtos e Roubos ela iria se dar mal. Só restou a pobre senhorita chorar e ficar sem o único meio de transporte com o qual ganhava seu meio de vida, posto que vive da venda em um daqueles carrinhos onde vende balas e cigarros. Alguém tem dúvidas de que o tal flanelinha combinou com um comparsa para roubar a motoquinha? O flanelinha só agiu assim porque sabe que a velhinha é solteirona e mora com primas. Se a mesma tivesse um irmão ou esposo a conversa seria diferente.

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