É fácil perceber que a instabilidade do Governo Rosalba Ciarlini (DEM) afeta sua influência nas lutas paroquiais nos 167 municípios do Rio Grande do Norte. A começar por Mossoró.
O governo da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), espécie de apêndice do “rosalbismo”, como é denominado o grupo da governadora, não aceita o papel secundário de coadjuvante nas discussões e montagem de estratégias para a sucessão em 2012.
Ganha musculatura.
Até porque existem sinais de menor desgaste em sua imagem administrativa, ao mesmo tempo em que a gestão de Rosalba se descapitaliza em aceitação popular.
Claro que o líder Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da governadora e padrinho dos dois governos de “Fafá”, não abre mão de conduzir o processo sucessório ao seu gosto. Porém o cenário de hoje deixa claro que ele não está só à mesa nem é voz onipotente.
O governismo municipal está dividido. Carlos e Rosalba, é fundamental que seja sublinhado, não estão em condições de impor sua vontade.
A via do diálogo, hoje, é um caminho compulsório.
Napoleão levou o melhor do seu exército para invadir a Rússia czarista.Depois de uma longa batalha, teve uma vitória de Pirro,o que de certa forma, o enfraqueceu bastante.Ao voltar à França,já não inspirava a mesma confiança de quando partira para o campo de batalha.Assim,deve ser a sensação dos outrora “liderados” incontestes do casal Carlos/Rosalba em Mossoró.Fafá,parece decidida a não ser apêndice do casal,e toda a dificuldade inicial de Rosalba em gerir o Estado,demonstra uma certa sensação de independência e possibilidade de caminhar com os próprios pés.”o frio inverno” do início da gestão da “Rosa”,pode ser o marco inicial da superação do fenômeno em sua própria Terra.Alea jacta est.Veremos mais adiante!