Carlos Santos,
Carlos, fazem alguns anos que tenho observado o cenário político do Rio Grande do Norte na condição de pessoa política que sou – considerado-me política segundo as reflexões do saudoso Bertolt Brecht. Pessoa política, não no campo partidário, mas do cotidiano escolar, das ações sociais de defesa dos direitos humanos, entre outras.
Essa inserção, me possibilitou perceber o quanto era importante se escolher bons representantes políticos. Como servidora pública, me deparei com a fragilidade de alguns representantes, fragilidade esta revelada no desconhecimento de assuntos tão pertinentes ao campo politico e no desinteresse por assuntos públicos.
Hoje, ao observar a atual cenário potiguar, passei a compreender que a fragilidade de alguns representantes está diretamente relacionada a fragilidade politica da população que os tem escolhido.
Os politicos que hoje estão nas ruas, pelo que temos observado nos telejornais e no cotidiano nas casas legislativas, em sua maioria (salvo alguns) não tem representado os interesses da população.
Estes, que antes defendiam uma ideologia partidária, hoje nem isso fazem.
Transitam de palco em palco (comicios), contracenando com atores de “diferentes cores,” promovendo-se afim de conquistar suas “vitorias” eleitorais. Ou seja, a legenda dos partidos, bem como o programa de atuação, são colocados de lado em nome da manutenção do poder, materializando na prática o que tinha nos alertado Maquiavel quando em sua obra “O Principe” afimara que os fins justificam os meios.
Pobre povo que permanece na letárgica inércia da submissão e alienação política.
Aila Almeida – Webleitora e servidora pública.
Negação a democracia representativa? Negação aos fundamentos da nossa carta magna? Essa é a reflexão? Isso tem nome! A Itália de Mussolini viveu tal situação onde a caça as bruxas “partidos políticos” se estabeleceu no Estado… o resultado foi o retrocesso democrático de toda uma nação. É essa a proposta para nosso Estado ou país?
Parabéns Aila Almeida, concordo plenamente com o seu ponto de vista.
Eu entendo o seu texto, porque desde 1971 que acompanho a política em Mossoró, no RN e no nosso País. Você simplesmente falou a pura verdade.
Um abraço e fique com Deus.
Sábias palavras Aila, Esse também é o meu pensamento, vivemos em uma sociedade onde a ignorância política, a abstenção dela, e o que mais me preocupa é que essa ignorância é bastante elevada entre os jovens, tem nos levado a eleger “péssimos representantes” O senado a mais alta representação e onde temos igualdade entre os Estados, somos mal representados, a Câmara federal, hoje temos o presidente como representante maior, tem feito o seu trabalho, mas ainda é muito pouco diante o que representa, os demais pares, são poucos os que realmente nos representam, na esfera estadual, o quadro é desolador, parece até que não temos governo. Nos resta na próxima eleição fazer a mudança que tanto buscamos nas ruas em junho passado.