Pela primeira vez em mais em mais de 30 anos de Campeonato Estadual, nenhum dos times de massa da capital (ABC e América) chega a um quadrangular decisivo;
O artilheiro da competição tem apenas oito gols, Quirino (Potyguar de Currais Novos). Quanta saudade de Marinho Apolônio, Silva, Cícero Ramalho, Roberto Cearense e outros goleadores excepcionais.
O campeão do primeiro turno (ABC) sequer consegue classificação para o quadrangular do segundo. Não é possível encontrar um único jogador diferenciado no time.
A ascensão de três clubes do interior (Assu, Potiguar de Mossoró e Potyguar de Currais), com o complemento do modestíssimo Alecrim, mais do que representar uma força, identifica o declínio vertiginoso de ABC e América. Nenhum dos 12 times do certame conseguiu realizar uma campanha estável e confiável aos olhos do torcedor.
Alvirrubro e alvinegro estão sofríveis, para não dizer medíocres. Sejamos mais honestos: são medíocres mesmo. O campeão terá todos os direitos à festa, mas certamente será apenas o menos ruim entre todos.
Quanto à crônica esportiva, parte dela costuma delirar e iludir a torcida que vive sua permanente passionalidade. Quem resolve falar a realidade, termina satanizado e execrado. Entretanto as derrotas trazem à tona a verdade pulsante.
Minha saudação e solidariedade a nomes como Edmo Sinedino (Diário de Natal e portal Nominuto.com). Falar a verdade incomoda.
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