Há pobreza de idéias, ausência de valores ideológicos, mas ninguém pode se queixar da falta de novidades, numa luta renhida pelo poder. Também é bom que se diga: existem nomes muito valorosos, em condições – pelo menos em tese – de dirigirem nossa linda capital.
Já na segunda maior cidade do RN, que é regularmente tomada por surtos de complexo de inferioridade, produzindo epÃtetos como "Capital do Petróleo", "Capital da Cultura", "Capital do Oeste" etc, nada acontece de novo. Mossoró dá sono. Provoca náuseas.
A teoria "mossorocêntrica" que tenta fazer do lugar um "paÃs" à parte, só se enquadra nessa tese pela bizarrice de sua polÃtica. Assim, os mais variados setores da sociedade terminam afetados por tamanho atraso.
Na boa terra mossoroense, de enorme capital humano, sua elite polÃtica já inventou "democracia sem disputa" e "capitalismo sem concorrência". É governo, oposição e andou ensaiando ser "alternativa." Um paÃs, sem dúvidas. Para poucos.
O único local democrático, sob a ótica da dialética, é o "Estádio Nogueirão."
Nunca vi Potiguar e Baraúnas sob o manto de conchavos espúrios ou arrumadinhos por resultados fajutos. Talvez por isso, tenham ocorrido tantos avanços e conquistas para o futebol nos últimos anos. Não é por acaso.
Um lado é alvirrubro, outro tricolor. Separados, mas civilizados. E olha que não faltaram vozes defendendo a fusão de ambos, que encerraria décadas de disputa sadia. O povo não aceitou.
Quando a massa reagir da mesma forma em relação à polÃtica…
É de uma absoluta incompreensão, termos um paÃs que reúne todos os fatores que favorecem a riqueza e a prosperidade e um povo que luta diariamente para conseguir pôr comida no prato; ter uma classe de intelectuais e uma elite respeitada peça capacidade de pensar e realizar e, do outro lado, polÃticos tão incapazes de gerir o paÃs com um mÃnimo de visão, sem um plano de metas para o futuro, sem ações que visem à melhoria da condição dos brasileiros.
Uma empresa que produz um bom produto e tem bons mercados para escoá-los, só quebra por incompetência ou roubo/furto. Se o custo está elevado, reorganiza a estrutura, demite, muda as regras e refaz os planos.
Ao invés de planos, vemos os governos quase sempre atrapalhados, cuidando dos seus próprios interesses ou, então, apagando incêndios tÃpicos de quem conduz um navio sem rumo, indo e voltando para o mesmo lugar. Fingem trabalhar fazendo retrabalhos e, volta e meia, fazem melhorar um ou outro Ãndice, quase sempre artificial, que não se sustenta por falta de base sólida e rumo definido.
Até quando vamos ficar assim?
Inovar. É disso que precisamos. Romper paradigmas com uma equipe que tenha a percepção de enxergar o futuro e competência para liderar mudanças. Mudar e modernizar um paÃs emperrado por leis e mais leis, a maioria pÃfias, que burocratiza o pobre e alimenta a fornalha da corrupção; um paÃs atrasado e com uma máquina pública paquidérmica que impõe obstáculos e que suga vorazmente o dinheiro bom da produção e dá em troco insegurança, fome, desemprego e tantos outros males que todos já sabemos decorados.
Vem aà eleições 2008.
Jajá aparecem polÃticos nas televisões e panfletos, cheios de promessas…
sds. Diego Tobias,
Bacharelando em Direito pela Faculdade Mater Christi.
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