No noticiário e matérias analíticas recentes, sobre a política do RN, não têm faltado um desenho unindo PT e PMDB para as eleições de 2008 e 2010. Mas o quadro não é tão fácil assim.
Ninguém deve esquecer que o senador e presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB), está iniciando um mandato-tampão até fevereiro de 2009. Portanto, para o embate eleitoral de 2010, é muito provável que não seja mais o dirigente do Senado.
Há uma costura política que transpira de Brasília, apontando que PT e PMDB têm entendimento de alto nível. Daí nasceu a eleição de Garibaldi à presidência.
A informação corrente é de que em 2009, o PMDB franquiaria a vaga de Garibaldi para um indicado pelo PT, enquanto na Câmara Federal haveria manobra para benefício inverso: sairia o presidente petista Arlindo Chinaglia (PT-SP), para ascender à cadeira o deputado Michel Temer (PMDB-SP).
Os reflexos do acordo no RN, a partir das eleições em Natal no próximo ano, ainda não são perceptíveis. Porém é precipitado afirmar que os dois partidos estarão juntos.
A questão é ainda muito nebulosa e cheia de conjecturas.
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