Garibaldi Alves (RN) e Pedro Simon (RS) vão disputar o cargo de presidente do Senado – afinal o indicado pertencerá ao PMDB, partido com a maior bancada.
A informação é do jornalista Ricardo Noblat. Na "cola" dos acontecimentos, Noblat tem visão privilegiada dos acontecimentos.
No início da madrugada conversei com dois amigos, gente com atuação na mídia brasiliense. Ambos – em separado – firmaram assertiva com muita convicção: "Garibaldi deverá ser o presidente do Senado."
Em reunião às 9h de hoje (12), o partido deve fechar questão em torno de um nome. Macio, caviloso, moderado, Garibaldi estaria se encaixando no perfil "de ocasião", para agradar ao presidente Lula. Seria um mal menor.
O preferido do presidente é o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), que teria refugado. Eis o perigo.
Leomar Quintanilha (TO) e Valter Pereira (MS) saíram da disputa. Desde o começo, quando surgiram, não foram muito levados a sério. O outro peemedebista que ainda está no páreo é Neuto De Conto (SC). Mas ninguém acredita que sustente o próprio nome. Nem ele.
"Líderes do partido acreditam numa vitória de Garibaldi sobre Simon", comentou Ricardo Noblat. Simon, estranhamente, é uma postulação muito mais forte fora do partido, com o petista Eduardo Suplicy (PT-SP) a puxando.
Volto já ao tema, lembrando registro político do RN, do final dos anos 80, que mostra como não há nada certo e definitivo em política. Todo cuidado é pouco. "São Tomé" é o padroeiro dos vencedores. Ver para crer.
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