O senador e agora presidente do Senado para mandato-tampão, Garibaldi Alves Filho (PMDB), não deverá ter vida fácil no cargo. "Nuvens" carregadas o encobrem.
A imprensa nacional no triângulo Brasília-Rio-São Paulo não dá trégua. Começou a exumar os intramuros da biografia do senador potiguar.
Será que Garibaldi tem o que temer?
Creio que sim.
A mania da elite política nativa é jogar debaixo do tapete o que a incomoda, em vez de contribuir ao esclarecimento. Mantém no ar a desconfiança e o prejulgamento. É uma atitude superior, arrogante. Há a certeza de que tudo termina em pizza mesmo.
Hoje, o Jornal do Brasil (ótimo impresso do Rio), mexe em vespeiros como o "Caso Gusson "(suposto tráfico de influência do cunhado de Garibaldi, Marcos Santos, em seu governo estadual).
O mesmo jornal lembra a Folha de São Paulo e outros periódicos que estão chacoalhando a vida do senador. Virou alvo preferencial, numa cadeira "amaldiçoada" desde 2001.
De lá até aqui, três presidentes renunciaram envoltos em deslizes morais: Jáder Barbalho (PMDB), o falecido Antônio Carlos Magalhães (DEM) e agora o "boiadeiro" Renan Calheiros (PMDB).
Te cuida, "Gari."
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