O governador Iberê Ferreira (PSB) garante que até o dia 15, portanto à próxima semana, anunciará o nome do seu vice à campanha sucessória.
Muito bem.
A questão tem se complicado a cada dia. Não se trata de uma estratégia governista. É dificuldade mesmo em arrumar os vários interesses em jogo, sempre em conflitos que dizem respeito à sobrevivência política.
Em face do seu tratamento de saúde, logo que assumiu o governo no dia 31 de março, Iberê teve essa prioridade pessoal em vez da política e gestão pública. Em parte, o vácuo se explica nesse ponto.
Mas não justifica.
Entre os vários nomes sondados e estudados, aparecem do deputado federal João Maia (PR), do deputado estadual Fernando Mineiro (PT), da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) e por aí vai.
Em cada um, muitos entraves. As aspirações pessoais e de seus respectivos grupos estão acima do projeto de poder do governador.
O governismo não é um grupo uno. Na verdade, sequer é um grupo. É um amontoado de circunstantes que nunca se tornaram parte de um todo. Cada um funciona como uma cidade-estado grega, com vida própria e foco particular.
Além disso, há uma nítida desvantagem do governante em relação ao sistema oposiconista, em se tratando do que se denomina de "perspectiva de poder".
Como diz um provérbio japonês, que esclarece um pouco a lógica dos políticos do pindorama potiguar, "cachorro gosta do dono, gato gosta da casa".
Há mais bichanos do que cães nessa história de poder.
Pronto! ofereço o meu nome,tenho todas as condições de um cidadão que queira concorrer a um cargo público,melhor do que a grande maioria dos que já estão por aí,sou filiado a um partido,maior de idade,residencia fixa,moro no estado,nunca saí dele(por muito tempo),fui uma vez a Recife,outra a Fortaleza,fui de manhã,voltei à tarde e vejam o melhor,SOU FICHA LIMPA,desde que,não siga as exigências do zepopa.zip,net,no que diz respeito a SER UM FICHA LIMPA.
Não há por que se ater ao açodamento. Política se faz com serenidade e equilíbrio emocional. É só analisarem os maiores líderes políticos do RN, desde a república Velha (1889-1930) até a década de 1960, que não restará dúvida de que o mais desenvolto no ítem RESOLUÇÕES POLÍTICAS complicadas, foi o grande Dr. JOSÉ AUGUSTO BEZERRA DE MEDEIROS, que foi quem lançou Auízio Alves e Dinarte Mariz na política, os quais mostraram acentuadas capacidades de gerenciamento de questiúnculas político-partidárias.
Não acredito em per$pectiva de poder sem o emprego do tre$malho do$ cifrõe$.