A governadora Fátima Bezerra (PT) tem um encontro marcado, até aqui postergado ao máximo, com a sindicalista/oposicionista Fátima Bezerra. O projeto de Reforma da Previdência do Estado do RN não é o que lhes atrai, mas motivo de uma distância que se alarga – de uma para a outra.
Parecem excludentes.
Chegou a hora da verdade, digamos.
Fátima Bezerra, a professora paraibana que virou sindicalista, depois deputada estadual, deputada federal, senadora e agora governadora potiguar, vive o conflito de bater de frente com sua própria história, discurso e princípios em nome da “governabilidade”. Cumpre um papel além das prioridades sindicais e estratégias partidárias que a marcaram nas últimas décadas.
Ela agora é governadora; precisa e tem que pensar ‘fora da caixa’. Longe da crença do “quanto pior, melhor”.
Nesse momento, não seria estranho um “Fora, Fátima” – como já foi oportuno (para ela, seu partido e sindicatos bradarem) o “Fora, Rosalba” e o “Fora, Robinson”. Mas os tempos e a personagem na Governadoria são outros.
Fátima Bezerra governadora, é a mesma pessoa que bradou da tribuna do Senado que a Reforma da Previdência engendrada pelo então presidente Michel Temer, era inaceitável. “Não se trata de defender privilégios, ao contrário. Se trata de afirmar direitos”, proclamou.
Fátima governadora, é a mesma pessoa que vociferou contra o teto de gastos do governo federal, mas emplacou Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criou esse limitador de despesas, até para atender exigências da Administração Jair Bolsonaro, que toma várias medidas para controle fiscal na União e entes federados.
Fátima governadora, é a mesma que não aceitava em hipótese nenhuma a cessão onerosa do pré-sal: “Esse projeto é um escândalo. Faz parte do processo em curso de desmonte da Petrobras e impacta na vida da população”. Ano passado, esforçou-se desesperadamente para que esses recursos fossem logo liberados, aliviando compromissos de folha de pessoal do Estado do RN.
Fátima governadora, é a mesma que sempre lutou pelos direitos dos trabalhadores, mas logo que assumiu o governo estadual, determinou suspensão do gozo e pagamento de licença-prêmio até o dia 31 de dezembro de 2019. Aquele lema da esquerda contra os governos Michel Temer e Bolsonaro, “nenhum direito a menos”, foi ferido de morte.
Pressionada pelo sindicalismo lulopetista, ela desistiu da medida. Ficou o dito pelo não dito. Recuou.
Fátima governadora e Fátima sindicalista/oposicionista/petista não vivem no mesmo corpo. As exigências do cargo a levam a contradições, choques e tomada de decisões autofágicas. É levada a bater de frente com seu passado, porque o Estado não é e não pode ser puxadinho de seu partido ou do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do RN (SINTE/RN).
Descobre, só agora, que reformas como da Previdência, não podem ser mesmo mais adiadas. Num passado recente no RN, o então governador Robinson Faria (PSD) tentou e foi barrado por feroz luta do movimento sindical e partidos de oposição, como o PT de Fátima Bezerra.
Nesse momento em que muitos números vêm à tona, mostrando déficit expressivo da previdência estadual (veja AQUI), bem que poderia aparecer algum técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), entidade técnica ligada ao movimento sindical, para socorrer a governadora.
No fim da administração Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP), em 2014, houve apresentação de um estudo do Dieese, ‘provando’ que as contas do erário do RN estavam sadias: “Não há desequilíbrio fiscal”. Atrasos salariais que remontam àquela época continuam até hoje.
Hoje, ninguém tem dúvidas, de que a previdência precisa ser socorrida. A reforma não é a solução, mas seria capaz de minimizar o buraco – para salvar o futuro dos servidores estaduais, pensionistas e aposentados.
Alguém precisa fazer algo. A tarefa caiu no colo de quem tanto era contra: Fátima Bezerra.
Ao contrário da narrativa da “Assembleia dos ratos”, contida na fábula de Esopo, é imprescindível que alguém enfrente o inadiável, mesmo que para isso contrarie tudo que pregava e fazia antes.
Na fábula, um gato impedia os ratos de se alimentarem furtivamente na cozinha daquela casa. Proposta de um dos participantes da discussão foi que se colocasse um guizo (espécie de sineta) no pescoço do bichano indócil, para alertá-los. Foi aprovada por unanimidade.
Mas quem colocaria? Todos silenciaram.
No RN, Fátima vai tentar colocar o guizo, custe o que custar.
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Sétima Arte de volta em pleno verão com chuvas.
SALA 13 (sessão das 8h) – ‘Provando do Mesmo Veneno.’ (Tragicômico)
SALA 13 (sessão das 10h) – ‘Fatão e a Sinuca de Bico.’ (Drama)
SALA 13 (sessão do meio dia) – ‘Mais perdida que cego em meio a um tiroteio.’ (Terror)
SALA 13 (sessão das 14h) – ‘Se arrependimento matasse…! (Drama)
SALA 13 (sessão das 16h) – ‘Só embarquei na canoa furada porque imaginei que Haddad seria eleito presidente.’ (Tragicômico)
SALA 13 (sessão das 18h) Salve-me, Lula.’ (Terror)
SALA 13 (sessão das 20h) ‘No mato sem cachorro.’ (Humor)
SALA 13 (sessão das 22h) ‘Cinto muinto, cunpâmhêrus.’ (Comedia brejeira)
SALA 13 (última sessão) ‘Fora, Eu.” (Drama)
OBS: Será exibido às 3h (corujão), uma sessão extra e exclusiva para os servidores que não receberam salários e 13o em 2018:
‘PEÇA PRA CAGAR E SAIA’. (Comédia e drama em uma mesma fita)
‘Numperdam’ os próximos lançamentos.
Está difícil se descolar do passado, mas pode criar um alter ego.
Sétima Arte.
Novo lançamento direto dos Estúdios de Corrupinópoles.
SALA 17 – ‘O casamento da Viúva Porcina com Zeca Diabo.’ (Comédia tupiniquim)
Imperdívelmente imperdável. Numperdam.
Em breve:
‘A Jararaca sem rabo contra-ataca.’ (Terror, destruição, catástrofe, tsunamis e terremotos à vista)
E depois do ‘Em breve’…!
‘O dia em que o Encantador de Burros ficou môco’.
Imperdavelmente imperdível. Numperda-os.
não entendi porque tantas palavras para explicar o que uma só palavra é capaz de dizer:
HIPOCRISIA!!!!!
Uso e abusou d
os SINDICATOS, inclusive, dos PROFESSORES que foi seu porto SEGURO. Veja bem, a Professora FATÃO GOVERNADORA, está se esquivando para ñ pagar o REAJUSTO dos PROFESSORES, veja que tamanha TRAIÇÃO e sem contar outras que viram prejudica o funcionalismo.
O discurso da Esquerda era CONTRA A REFORMA!!! A reforma não incluiu estados e municípios.. I aii o que fazer com os esquerdistas que Gritavam “ Nenhum Direito a Menos” , “ Nunca vamos nos aposentar” , “ Não existe deficit previdenciário” Tudo caiu… a mascara caiu… e o que veio a tona a HIPOCRISIA de um discurso que não pensa no futuro sadio para o Brasil… mas sim em retomar o poder a qualquer custo!!! Governadores e Prefeitos da Esquerda vão ter que esquecer a ideologia e o “ quanto pior melhor” ou então se afundarão em um desequilíbrio fiscal!!! Espero que a Governadora segure o tranco e salve o IPERN!!!
A melhor análise feita sobre o governo Fátima, até hoje. Parabéns ao blog.
Cade Isolda Dantas a defensora dos servidores públicos? Agora é a favor da REFORMA???
A covardia e fragilidade da governante para com os seus seguidores reinarão. E vai ser a atitude da mulher paraibana que o ditado reza, “mulher macho sim senhor”.
Os Burro Narianos, esquecem, ou fazem de conta no portal da amnésia mor, que a CAVALGADURA MOR: JAIR MESSIAS ASCO NARO, dia após dia, não só destrói o país por Mar, Terra e Ar, bem como envergonha o Brasil mundo afora…!!!
A ignorância, a estultice e a sandice do gado Burro Nariano é tamanha, que os mesmos se comprazem em malhar a Governadora FÁTIMA BEZERRA, mesmo sabedores que a nossa Governadora, bem como, sobretudo todos os governadores do nordeste, na verdade estão sendo obrigados propor a reforma da previdência, por um sem número de fatores público e notórios que os mesmos Burro Narianos fazem questão de omitir e manipular….!!!
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/R. 7318.
É por causa de gente como você que o RN vai para o buraco
Cadê o concurso da UERN, governadora? Até agora estamos esperando. A senhora disse que o péssimo Robinson não pagava os salários e não fazia os concursos porque não queria, porque servia à ‘elite que trabalha para esmagar o trabalhador e tirar seus direitos’. Então cadê o concurso governadora? Cadê o concurso? E cadê a ADUERN para cobrar isso? Ou agora esqueceram ‘a luta’? Estamos aguardando o concurso de efetivo, Fátima. Chega de temporários tapa-buraco