Dizer o quê? Foi um debate de conhecimento superficial sobre candidatos e uma quase certeza: teremos uma das campanhas mas fracas em termos de nomes e conteúdos em 2022 no Rio Grande do Norte, na disputa do governo. A primeira impressão é essa. É a que fica. Se mudar, estarei feliz e me penitenciando pelo pecado da precipitação.
Depois de duas horas diante da tela de uma Smart TV, quase nada temos a extrair da filtragem de cenas até hilariantes, além da pobreza de ideias e sofrível capacidade argumentativa dos contendores – cinco candidatos à governança estadual.
A Band Natal não precisa se preocupar em promover alguma reprise do debate acontecido nesse domingo (7). Não haverá necessidade.
De verdade, nunca esperei proposta qualquer, mesmo alguma mirabolante, como de uma ponte de Natal a Fernando de Noronha, que o célebre e finado Miguel Mossoró chegou a defender em campanha. Minha atenção estava voltada para outros aspectos e detalhes, que a longa vivência profissional me confere para estabelecer avaliações ‘fora da caixa’ e do óbvio ululante. E não gostei do que vi e ouvi.
Entre eles, se houve um vencedor, e houve, foi o alvo preferencial e compreensível da noite: Fátima Bezerra (PT). Saiu-se bem do cerco dos adversários, sem precisar brilhar. Tudo em volta era opaco mesmo. Fez o básico no programa, como ocorre no seu próprio governo.
A governadora foi dormir tranquila. Se nada mudar e mudar muito mesmo, o quadro que lhe é favorável sem ser muito confortável, que se diga, não será alterado.
Danniel Morais (Psol), Styvenson Valentim (Podemos), Fábio Dantas (Solidariedade), Clorisa Linhares (PMB) e a própria Fátima Bezerra merecem todo respeito pelo desafio a que se propõem. Contudo, é difícil acreditar que tenham muito a oferecer.
Segue valendo a maldição: Pobre RN Sem Sorte!
Boa noite!
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