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quarta-feira - 22/04/2020 - 10:53h
Saúde

Governo admite dívida com médicos, mas não tem recursos

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) emite nota em resposta à postagem sob o título Médico está há mais de três meses sem receber salário. O registro oficial confirma o débito, assinala que o governo estadual valoriza a categoria, tem ordem bancária emitida para pagamento, mas só o fará quando dispuser de recursos.

Simplificando: devo, não nego, pago quando puder.

Leia abaixo:

NOTA – Sesap esclarece pagamento a cooperativa médica

A direção do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, esclarece que o profissional ao qual se refere a nota intitulada “Médico está a mais de três meses sem receber salário” atua na unidade como prestador de serviços, através da cooperativa médica de pediatria Neoclínica S.S, contratada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

A Ordem Bancária para o devido pagamento ao prestador de serviço, citado, está emitida e tão logo haja disponibilidade financeira será enviada ao Banco para a devida liquidação.

A Sesap ressalta a importância das cooperativas médicas para o funcionamento das unidades de saúde e esclarece ainda que a documentação referente aos serviços prestados no decorrer de um mês é apresentada no mês subsequente, e nesse momento passa pelos devidos trâmites de conferência até culminar com o pagamento.

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Categoria(s): Administração Pública / Saúde

Comentários

  1. François Silvestre diz:

    A explicação pelo menos reconhece o direito à reclamação. O fato de ser prestador de serviço, e não servidor efetivo, não reduz em nada a obrigação sinalagmática da remuneração por trabalho realizado. Trabalho não remunerado só cabe em duas situações. O voluntariado ou a escravidão. Fora disso, é imperativo legal e direito indisponível o recebimento da remuneração por trabalho realizado. Seja servidor, prestador de serviço ou empregado de terceirização.

  2. Carlos Alberto de almeida diz:

    A Uniao, Estados e Municípios deveria tornar a saúde monopólio dos entes que compõe a federação, fazendo concursos públicos com salários decentes às categorias e especialistas das respectivas áreas,tendo um serviço público de qualidade e com dedicação exclusiva,evitando desperdício de recursos e o enriquecimento de grupos mercantis de exploração a mesma.Somente assim os políticos valorizariam e não deixava carecer e perecer de tanto sofrimento os usuários do SUS; todos teria a mesma saúde; questão de justiça social e não teríamos essas imensas diferenças de usuários do sírio libanês e o posto de saúde donairoso Itaquera!!!!

  3. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Estado não tem dinheiro? Como não tem dinheiro?
    Vai distribuir quase um milhão de reais através da Fundação José Augusto a artistas num concurso que realizará este ano.
    Como o estado não tem dinheiro se paga salário de 70 mil reais ao presidente da CAERN?
    O Senador Styvenson Valentim tornou isto público num vídeo que deixou estarrecido todo o Brasil.
    Dinheiro o RN tem e é muito.
    As prioridades…

  4. Q1naide maria rosado de souza diz:

    Saco vazio não se põe em pé.

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