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sexta-feira - 07/01/2011 - 05:35h

Governo de “Fafá” corre para virar jogo na Câmara Municipal


O governismo municipal mossoroense está numa nova corrida, desesperada, contra o tempo e a maioria oposicionista na Câmara de Mossoró.

Precisa vetar as emendas (mais de 50) ao projeto de Orçamento Geral do  Município (OGM) 2011, aprovadas ontem.

Nesse espaço de tempo, que pode levar mais de 30 dias, até que os possíveis vetos sejam votados em plenário, o governo tentará outra vez tirar a maioria da oposição.

O governo da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a "Fafá", começou a legislatura, em janeiro de 2009, com 10 vereadores. A oposição possuía apenas 3.

Desde o final do ano passado que está inferiorizado com 6 votos contra 7 da oposição. Sò de uma tacada perdeu quatro vereadores, quando o prefeito de fato Gustavo Rosado (PV) resolveu emparedar Francisco José Júnior (PMN), Ricardo de Dodoca (PDT), Zé Peixeiro (PMDB) e Daniel Gomes (PMDB)..

A partir daí começou uma frenética luta para reverter essa situação.

A estratétia de usar a mídia amestrada para jogar a opinião pública contra os vereadores não deu certo. Os jagunços da imprensa  produziram efeito contrário, vomitando agressões que não chegam a ser gratuitas, visto que são objetos de soldo.

A perseguição a aliados ligados aos vereadores, com demissões, também não vingou.

A procura por diálogo, com novas promessas, com fachada de bom-mocismo, não prosperou.

Palavra

A questão nevrálgica dessa relação entre o governismo e os vereadores é a quebra de confiança e a ausência de um pingo de respeito pelo interlocutor palaciano. Ninguém confia na palavra dos donos do poder.

Existe angústia com essa maioria, porque uma avalanche de projetos antipatizados pelo governo está sendo despejado. Eles implicam em maior fiscalização no uso do dinheiro público e limitações quanto à sua própria aplicação.

Algumas emendas orçamentárias aprovadas ontem, por exemplo, deixam a gestão da prefeita de direito com baixa margem de manobra para utilizar os recursos públicos.

A emenda que limita em 10% o remanejamento orçamentário, sem consulta à Casa, obriga a prefeitura a voltar a ouvir o Legislativo. O texto do projeto queria 25%.

A aprovação de emenda destinando recursos para pagamento de precatórios aos servidores municipais, que ganharam causa milionária contra o município, é outro fantasma governista.

A ordem é desmanchar no plenário ou na Justiça o que foi aprovado. 

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. zeroberto12 diz:

    Para alguns,aí,tudo depende do escambo,mesmo sendo osso,dentro tem tutano.

  2. MARCOS PINTO - Da AAPOL, ICOP, IHGRN e do IANTT. diz:

    Para a patota virar o jogo, nem mesmo chamando o velho Juiz de futebol – Duíte, com seu famoso jargão, quando alertado para uma falta grave, cometida por jogador truculento: “NÃO SEI, Não VÍ, TOCA PRÁ FRENTE!”.

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