O pronunciamento oficial da prefeita Fafá Rosado (DEM), atestando as dificuldades financeiras no Governo Municipal, aponta que a administração sentiu os impactos da crise econômica mundial. A chefe do Executivo confirmou queda na arrecadação.
Fez referência, principalmente, aos repasses de royalties pagos pela Petrobras, como compensação pela exploração de petróleo e gás, e aos valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
O texto oficial, divulgado pelo Município, mostra alguns números que precisam ser melhor explicados.
Na realidade, o período de governo de Fafá Rosado é campeão em arrecadação, como prova minuciosa reportagem do jornalista Julierme Torres, em seu Blog.
O que ocorre para explicar a crise, com atrasos em obras, dificuldade para pagamento a fornecedores e prestadores de serviço, além de cancelamento a apoios culturais, é a má gestão. Sem faltar algumas pitadas de má-fé.
Veja os números AQUI e AQUI. Nem todos puderam ser coletados, porque a própria prefeitura dificulta as informações.
Caro Carlos Santos,
Um ponto que estamos deixando de ser debatido é no tocante as empresas petrolíferas de Mossoró que estão deixando nossa cidade. A par disso temos: Petrosynergy, Aurizonia e BHC que já se foram, dentre outras que estão cogitando em ir embora, com sérios problemas de dívidas. Segundo alguns empresários do setor, eles estão indo para a Bahia, que por lá, recebem incentivos fiscais em virtude da crise que encarna a Petrobras. Em Mossoró já são vários desempregados. Mais uma vez, tenho vergonha dos nossos governantes que dormem enquanto pais de famílias, com qualificações adequadas, ficam ociosos e terão que ir embora de sua cidade para poder trabalhar. Como dizia Boris Casói: “isso é uma vergonha!”
Não entendo porque só agora a prefeita veio se preocupar com as finanças do município, a crise permeia desde de meados de outubro de 2008, de lá para cá foram muitos gastos desnecessário. Aporte-me as exonerações que foram todos chamados; A empresa certa (terceirizada)…; compra de uma carro oficial para a prefeita andar; A quantidade de combustível gastos por cada gerência, pois, não precisa os secretários e gerêntes ter um motorista e um carro para ir buscar em suas residência, bem como pegar seus filhos em escolas e fazer mandados/pagamentos pessoais dos gerentes (um absurdo); tercerização do cidade junina; plantões extras integral pagos os médicos de UPA’s que só trabalha 2 horas por dia e não 12h; Concursados da prefeitura que ocuparam o cargo de coordenador e/ou gerente de unidade 24h, que além de receber o salário, recebe a gratificação do cargo e mais 20 plantões extras, só indo trabalhar meio expediente – e quando vai; superfaturamento de serviços prestados, notas de compras; trabalhadores da cidania que tem portaria e ainda tem 10 ou 15 plantões extras em outro horário em UPA’s; Pessoas que moram em Natal com portaria, sem nem vir no município para trabalhar; Farras feitas com o dinheiro do próprio município; até a grife que trabalha para as vestimentas da prefeita é paga com o dinheiro da prefeitura; Viagens aéreas à passeio com a verba do gabiente da prefeita; fora os absurdos que da câmara municipal, que é a de alugar e/ou compra carros e 01 moto para cada vereador. Tudo isso e muito mais. “Uma vergonha mesmo”. Ai vem essa prefeita falar de crise. E vai ter mesmo, posso até cantar a bola da folha de pagamento dos servidores que irá atrar, já estou até prevendo.
uma hora caro diego esse petroleo vai acabar pois nau é um uma riqueza renovalvel e a pergunta fica o que vai ser das prefeituras que estão viciadas nos royalties nau investindo o dinheiro no que é devido e direito pela LEI.a quebradeira vai ser grande.
Custo a acreditar que, somente agora as autoridades se deram conta da queda dos repasses ( e não arrecadação ).
Moro onde não mora ninguém, e, comungando com o comentário da Sra. ANA MARIA, não consigo entender este, ” digamos, descuido ” administrativo, pois, eu, daqui, ligo a televisão meia hora por dia, e já sabia que a crise mundial era fato e não especulação.
Será que não viram que o preço do petróleo ruiu?? Será que não sabem que o repasse de royaties varia de acordo com o preço do ouro negro?? Não, não acredito.
Mas, ainda deu tempo gastar perdulariamente alguns milhões de Reais. O São João terceirizado que o diga, a terceirização das contratações, idem.
Como empreiteiro, sei o que é passar semanas sem pagar operários por não ter recebido as faturas emitidas.
Me solidarizo com os colegas que hoje começam a passar pelo que passei muitas vezes.
O contratante, ( no caso, a Prefeitura ) é co-responsável pelo pagamento dos trabalhadores. Resta aparecer alguém com “aquilo roxo” para, judicialmente, requerer o que lhe é de direito, mas, ao que me parece, só quem tem “aquilo roxo” nesta história é o Gustavo Rosado.
Caro Carlos Santos, lembro muito das caminhadas nas ruas de Mossoró durante campanha municipal passada.
Renato Fernandes sempre falava nos pontos cruciais que acreditava para a melhor adiministração da cidade, mas também de preparar a cidade para o fim da era do petróleo, esperado em 30-40 anos.
Lembro que a preocupação que via na proposição da aliança PR PCdoB, de pensar Mossoró para os próximos 30 anos não é um hábito político, muito menos na cidade e entre os políticos pinks. Os cor de rosa só pensam no agora.
Sempre elogio o ex prefeito Dix Huit Rosado por essa capacidade visionária há tantos anos atrás.
As vezes me pergunte qual a real função da promotoria pública!? Acho que os promotores andam ganhando algumas migalhas para fingir-se de cegos… Que diabos!!! – Será possível que eles não estão enxergando tal barbaridade com o dinheiro público. Cadê o promotor da saúde? Cadê as visitas que iriam fazer em cada unidade de saúde? Basta iniciar pelo São Camilo… Pobre dos mossoroenses.
pois é carlos, mossoro passa por um excelente momento de crescimento economico com ênfase para a construção civil… a iniciativa privada faz a sua parte…. sem qualquer incentivo da poder local… o iss (imposto municipal) deveria ser isentado por um periodo em consonancia com que faz o governo federal isentando o ipi. provavelmente uma maquina equilibrada e comprometida com o desenvolvimento estaria propondo encentivos para q este setor continuasse empregando os milhares de trabalahdores que trazem uma consequencia espetacular para o comercio e toda a cadeia economica… a uniao faz a sua parte, o estado deveria fazer e o muicipio… abraços
A lição!
No ano passado quando se popularizou este assunto da crise econômica nos quatros cantos do mundo. Em todas as rodas de conversas que tinham artististas e pensadores já se discutiam sobre a crise do Neoliberalismo e se buscavam alternativas.
Infelizmente tenho que reconher que a classe de atores e atrizes Mossoroense ignorava qualquer possibilidade de perderem os espaços conquistados. Não foi nem uma jogada de mestre e nem chega a ser uma estratégia maquiavélica o fato de fomentarem, a desarticulação da Classe artística de Mossoró, de pagarem salários diferenciados para alguns poucos merecidos, das centralizações nas atividades, dos mimos para umas pessoas indiferenças com outros. Tudo isso, são estratégias naturais comum para se ter o controle total e poder tomar as atitudes como bem quisessem e entendessem. Pois bem foi justamente o que aconteceu nem um diálogo com a classe artística a respeito do cancelamento do espetáculo “Auto da liberdade”.
Todas as tentativas de organização da Classe que eu participei me frustraram. Tentamos fundar um sindicato os teatreiros receberam orientação que não era uma boa idéia, tentamos um Fórum também surgiram tantas dificuldades que resolvi sair da organização, a conferência de cultura teve uma representação razoável. Ou seja, enquanto o sapato apertava no calo do meu colega, mas não apertava no meu era melhor manter a distância daquela gente que fala de mais, que lê muito e em tudo se mete… Essa história de política cultural isso é bobagem! A gora minha nêga e meu nêgo o sapato parece que apertou geral.
A grande lição que podemos tirar desta situação é que uma ““ andorinha só não faz verão ““. É fácil quebrar uma vara, mas um feixe é impossível. Nada adiante ser satélite para o Astro rei, bom mesmo é fazer nossa arte com dignidade e companheirismo e nos empoderarmos para ter poder de negociação. Talento tem em toda esquina artistas politizados é uma construção que parte do individual para o coletivo, e se reportamos ao inicio da implantação do Auto Liberdade vamos lembrar que opinávamos em tudo no salário, na direção, no texto. A participação era bem mais efetiva.
Lenilda Sousa