A família do jornalista Dorian Jorge Freire pensa seriamente em desistir da venda do acervo do velho mestre à Prefeitura e pedir os livros de volta.
O negócio foi fechado há nove meses e até agora nada.
O chefe do Gabinete Civil, Gustavo Rosado, todos os dias protela o pagamento.
* Da coluna Notas da Redação (O Mossoroense).
Nota do Blog – Nenhuma surpresa. Há quase dez anos o Museu Municipal está com seu acervo empilhado, à espera de ordenamento técnico e reforma;
A Capela de São Vicente serve apenas para aproveitamento do seu adro como palco do "Chuva de Balas";
O poeta Marcos Ferreira foi perseguido e praticamente expulso da cidade, por não bajular os donos do poder, apesar de ganhar prêmios literários fora do estado;
O arquivo do pesquisador Raimundo Brito (Raibrito) está comprometido, devido problemas na cobertura de sua casa. Tem que se virar só ou com apoio de amigos;
O Carnaval é transformado num "tríduo momesco" de um dia apenas, para que os donos da cidade possam passar o restante do período noutros endereços;
E por aí vai…
Meu temor maior é que a excelente biblioteca deixada por Dorian Jorge Freire esteja agora mofando e algu depósito. Essa patota não é do ramo.
O líder da facção governista, agitador cultural Gustavo Rosado, nunca leu sequer a bula da pomada KY. No máximo folheia a "Caras", para olhar as figurinhas.
Inculto, imbecil e arrogante, Gustavo deve estar se divertindo com mais essa maldade e humilhação.
Pobre diabo! Pobre Mossoró!
Ele possui uma coleção da Revista G Magazine. Lhe garanto
E ainda gastam uma fortuna na Av. Rio Branco tentando tornar Mossoró a cidade da cultura do Brasil.
Senhores e Senhoras mandatários, da mesma forma que se paga o cachê de Bruno e Marroni, de Fagner e todos que dão o seu espetáculo, também se paga um acervo tão valioso como o de Dorian e tantos outros. Se manquem e caiam na real.
Na última vez em estive na biblioteca municipal, o acervo de Dorian encontrava-se em uma sala vizinha ao local de acesso à internet, segundo o funcionário de nome Maurílio até aquela data não havia aparecido ninguém para consultar o referido acervo. Onde encontram-se os intelectuas, professores e estudantes de Rosadolândia que não aproveitam acervo tão valioso para pesquisa? Não devemos nos esquecer que Rosadolândia continua a ser capital da CULTURA. Se já foi do ALGODÃO, agora é do MELÃO.
9 meses? Ainda é cedo! Pra quê tanta pressa?