É um misto de "desrosalbização" e situações pontuais, que levam o governo à mudança.
A situação não é cômoda para o líder dessa facção política, o agitador cultural Gustavo Rosado (PV), chefe de Gabinete da irmã. Simplesmente não existem quadros aos ajustes e ainda mais que atendam às exigências da gestão.
Até aqui, a gestão Fafá funciona praticamente a quatro mãos: com Gustavo e seu lugar-tenente, o secretário da Cidadania e espécie de guru, Chico Carlos (PV). A prefeita costuma aparecer na foto e normalmente sempre mostra alheamento quanto ao que ocorre na prefeitura, isso quando se consegue algum depoimento seu.
A desrosalbização acerta em cheio um dos escassos setores da prefeitura, de reconhecido bom funcionamento: a Secretaria de Desenvolvimento Territorial, com a engenheira civil Kátia Pinto, prestes a ir para o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) no Estado.
Além dela, é provável que saia o secretário do Desenvolvimento Econômico, Nilson Brasil.
O ex-gerente da Agricultura Gilberto Jales já foi confirmado para a
Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e de Apoio à Reforma Agrária (SEARA). Ele atualmente presta consultoria à Prefeitura de Mossoró.Outros nomes podem se afastar da prefeitura.
Já o caso do bancário aposentado e ex-vereador Lupércio Luiz de Azevedo é de ordem particular. Ele não é rosalbista, mas tende a sair da Gerência de Esportes.
Na Gerência da Agricultura o advogado Èdson Oliveira, outro não-rosalbista, distanciou-se desde o período de campanha eleitoral para coordenar trabalho à reeleição do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), marido de Fafá.
* Em seguida veja mais detalhes sobre essa situação que se forma, com componenes históricos.
Fala-se na saída de cinco secretários, as ordens são esvaziar, enfraquecer, arrasar administração. O que acontece na câmara também faz parte da estratégia de sitiar a patota…