O governo Rosalba Ciarlini (PP) entra em seu segundo mês pressionado.
– São servidores municipais e terceirizados cobrando atualização de pagamentos;
– Fornecedores e prestadores de serviços fazem o mesmo;
– Greve na Guarda Civil Municipal herdada do Governo Francisco José Júnior (PSD), que a cada dia recrudesce mais, em face do relacionamento de grevistas/sindicato com o secretário de Segurança do Município, general Eliéser Girão;
– Possível saída do marqueteiro Cadu Ciarlini (filho da prefeita) da chefia de Gabinete (veja AQUI);
– Cobrança de nomeações para cargos comissionados de centenas de colaboradores e seus padrinhos, que participaram da campanha municipal da “Rosa”, ano passado. Até o momento, foram nomeados pouco menos de 100 (veja AQUI);
– Necessidade de apresentação de um plano de governo que espelhe as promessas de campanha;
– Acomodação de uma série de interesses de sua bancada em formação (e crescimento) na Câmara Municipal de Mossoró.
Ufa!
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Caro jornalista Carlos Santos, é de todos sabido, vivemos e vivenciamos tempos conturbados tanto do ponto de vista político, cultural e econômico. Fato aliado e contemporâneo ao advento da tecnologia, sua disponiblidade para grande parcela da soceidade e ao mesmo tempo a oportunidade de muitos, muito embora não disponha, muitas vezes, de nehuma capacidade e (ou) qualificação para tanto, fazer comentários os mais estapafúrdios e emitir seu – muitas vezes imponderado -, juízo de valor, sobre assuntos e pessoas, dos quais e sobre os quais, não dispõem de um mínimo de conhecimento necessários.
Claro, óbvio e ululante que a liberdade de expressão é um bem das ditas sociedades democráticas modernas, não só necessário como incomensurável, em sua gênese, existência e valor intrinseco à vida na sociedade moderna e contemporânea.
Naão obstante, muitas vezes façam uso e utilização dessa rica e indispensável faculdade, da maneira mais esdrúxula, estúpida, ininteligível e impoderada possível, tanto que o escrito e filológo Italiano Norberto Bobbio, quando em vida, cansado das pérolas adjetivas e dos insultos que se via obrigado a ler e ouvir através das novas tecnologias em seu processo de disseminação da informação em tempo real, assim se pronuciou:
“Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel”, disse o intelectual; segundo Eco, a TV já havia colocado o “idiota da aldeia” em um patamar no qual ele se sentia superior; “O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”, completou.
Nesse contexto, onde se analisa da necessidade, diria mais da imprescidibilidade de que haja cada vez mais liberdade de expressão, pondera-se igualmente, quanto a necessidade e a responsabilidade dos internautas de uma forma geral, quando das suas intervenções, por vezes desastrosas e vetoras de desinformação, ódio e ataques generalisados e desnecessários à pessoas e instituições.
Nesse contexto, ao mesmo tempo entende pertinente e necessário, peço vênia ao Jornalista, para transcrever e oportunizar aos Web-Leitroes, lúcido, ponderado e inteligente texto do filósofo e escritor Leandro Karnal, vejmaos:
Insulto, logo existo
No momento em que eu apenas uso o rótulo, perco a chance de ver engenho e arte.
Leandro Karnal
01 Fevereiro 2017 | 02h00.
A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.
Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (Quandoque bonus dormitat Homerus – Ars Poetica, 359). A crítica pode nos despertar.
Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.
Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz.
Cheguei a essas conclusões por já ter errado. Arrependo-me de críticas passionais. Tomei consciência de que dois ou três temas mexem tanto comigo, que a objetividade tende a diminuir. Questões ligadas ao racismo, à violência contra mulheres e à educação implicam uma carga emotiva forte para mim. Hoje, quando vejo que o debate roça nisso, submeto-me a redobrada atenção para evitar fazer aquilo que estou reclamando em outros.
Reconhecida minha imperfeição, reafirmo: assusta-me a virulência da internet. Há pessoas que querem fazer sucesso a qualquer preço e cimentam a estrada com palavrões. Acreditam que agressões com palavras vulgares e apelidos sejam um grande impacto. Estão corretos: causam impacto, mas vulgaridade é simples concussão.
Suponho que alguns apresentem sintomas ligados à chamada síndrome de Tourette. Georges Gilles de la Tourette (1857-1904) descreveu pacientes que tinham compulsão de enunciarem palavrões, especialmente referências a fezes. A coprolalia, este fluxo de temas fesceninos e agressivos, escapam ao controle.
Além de uma síndrome generalizada de Tourette, noto a vontade de classificar mais do que entender. Definido se o autor é X ou Y, encerra-se a discussão. Basta dizer que ele é, por exemplo, conservador ou socialista. Nada mais preciso pensar da obra.
É preciso reforçar que o talento e a criatividade têm pouca exclusividade política ou biográfica. Portinari e Jorge Amado eram gênios na pintura e na escrita. Também foram devotados comunistas. Jorge Luis Borges mudou a maneira de pensar a literatura mundial. Era racista e achava a ditadura de Francisco Franco muito boa. Oscar Niemeyer mudou a noção de arquitetura do século 20. Era adepto do marxismo. Shakespeare, do ponto de vista político, era bastante conservador e desconfiava da participação popular. Descartes e Pascal eram religiosos; Bertrand Russel e Diderot, ateus. Picasso e Hemingway eram sedutores quase agressivos de mulheres. Nelson Rodrigues não era, exatamente, um feminista. O pintor Francis Bacon, o músico Schubert e o economista J. Keynes tinham vida ou desejo homoeróticos. O que eu quero dizer: no momento em que eu apenas uso o rótulo, perco a chance de ver engenho e arte. Fixar-se no estereótipo parece ser um recurso de certa estreiteza analítica. Tanto a maestria pode estar presente num indivíduo detestável como a mediocridade pode aflorar no mais engajado lutador dos direitos dos filhotes de foca.
Respondo raramente a críticos agressivos. Basicamente por falta de tempo e também por acreditar ser um direito de todos a manifestação com liberdade, dentro dos limites da lei. Internet funciona como terapia para muitos. Sempre recomendei que as pessoas fossem comedidas não por humildade, porém por vaidade, já que atacando alguém eu falo tanto de mim e dos meus medos que a prudência impõe certo silêncio obsequioso.
Poucas coisas desnudam tanto minha alma como o ataque. Podemos sempre evitar o texto de quem discordamos. O impossível é evitar a nós mesmos.
Eis fevereiro entre nós. Hoje, chego ao meu verão de número 54. Nunca havia percebido a vida tão fascinante como agora. Melhorei muito porque tive bons críticos ao longo dos anos. Ajudaram-me a superar mazelas e lacunas. Agradeço a eles. Desejo paz aos outros julgadores. Estou com pouco tempo para odiar. Boa semana a todos.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Faltou cobrar o cumprimento da promessa de redução do próprio salário. Está promessa foi feita e está publicada no jornal O GLOBO.
Diariamente eu cobro o cumprimento da promessa no Blog COMBATE À CORRUPÇÃO. //combatecorrupcao.blogspot.com.br/
A cada dia que a promessa não é cumprida aumenta mais o desgaste da Rosalba Ciarlini.
E como 2018 está chegando…
Encerro dizendo que sinto cheiro de fritura de secretária, SECRETÁRIA, no ar.
Rosalba Ciarlini não pode cometer os mesmo erros de quando governadora.
Para pastas importantes, pessoas COMPETENTES.
E mais não digo. Até porque eu não aumento nem invento.
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS NESTE TRIMESTRE. AGUARDEM!
O Governo Rosalba, encontra também a UPA do Belo Horizonyr este
Mês de Fevereiro sem Plantão da ortopedia!
Frente há 4 meses de atrasos, os Médicos pararam hoje!
No PAM também não há atendimentos nessa especialidade! As cirurgias eletivas tem
uma lista de espera de mais de 300 pacientes ( já sequelados, ou aleijados!).
O Secretário de Saúde, enfermeiro Benjamim Bento, tomou conhecimento destes fatos!
Mas, ele diz que não há recursos, para dar continuidade a estes serviços!
Segue a fábrica de sequelados ” made on Mossoró”, onde por dia ocorre cerca de 30 acidentes
envolvendo motocicletas!
No HRTM há internados 30 Pacientes! Destes 10 idosos, com Fraturas de Femur! Aguardam cirurgias há 40 dias!
Uns pedem para aguardar em casa! Mas os que ficam, estão entregues …
Pedir a Deus uma luz! É o que nos resta!