O governo Robinson Faria (PSD) chegou àquele estágio em que a todo instante emite Nota de Esclarecimento, Nota Oficial e dá entrevista, para explicar que não está mentindo. O benefício da dúvida não o favorece.
Está difícil convencer alguém mais atento ou mesmo algum desavisado, de que não mente nem omite nada.
Passou meses dizendo, reiterando, afirmando e garantindo que não fecharia o Hospital da Mulher Parteira Maria Correia em Mossoró.
Você lembra?
Em setembro do ano passado o hospital foi fechado, depois de “morto por asfixia mecânica” pelo próprio governo. A Nota Oficial (veja AQUI) transferia responsabilidade para a justiça e garantia que tudo ficaria melhor em Mossoró na saúde materno-infantil.
A realidade não é bem assim.
No dia 26 de janeiro de 2016, o Blog Carlos Santos postou essa matéria: Hospitais não são prioridades para Governo do Estado (veja AQUI). Oito meses depois, o Hospital da Mulher e o Hospital da Polícia Militar em Mossoró estavam fechados, como esta página tinha antecipado com segurança.
Planejamento nesse sentido já existia desde 2015, primeiro ano da gestão Robinson Faria.
Com o Hospital Regional Hélio Morais Marinho (HRHMM), do Apodi, o enredo é muito parecido.
O final caminha para ser o mesmo. Por isso é louvável o esforço da sua população (veja AQUI) para reagir a essa decisão.
Aguardem notas, mais entrevistas e promessas negando tudo.
Tudo encaixado à série “acredite… se quiser”.
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Ontem, no sítio estaleiro, um rapaz foi morto por uma facãozada. Alguém, aliado do governo, consolou a viúva: “isso foi guerra de facção”. Ela, chorando, respondeu: “Não, meu filho, foi de facão”.