Qual o motivo?
A instabilidade financeiro-administrativa do Estado concorre para que alguns deputados, mais afoitos, vocacionados para o governismo, segurem-se na "oposição".
Optam por uma postura "light", perscrutando o cenário.
O lÃder governista na Casa, Getúlio Rêgo (DEM), chegou a prever que essa maioria viria logo nos primeiros meses. Entretanto sua profecia não bate até aqui.
Ocorre outro tipo de "fenômeno". Há expectativa de migração de deputados da oposição para o futuro partido denominado de PSD, comandado pelo vice-governador Robinson Faria (PMN).
Robinson é governo, mas não é o governador.
Simplificando: Robinson "é o cara".
O PSD seria uma espécie de "carta de segurança" à alteração de lado e não necessariamente o próprio governo do DEM, personificado pela governadora Rosalba Ciarlini.
Como era esperado por quem observa a polÃtica tupiniquim, Robinson vai dar muita dor de cabeça a Carlos Augusto. O circo está armado. Só não imaginava que os fatos fossem sofregamente antecipados, como vem ocorrendo. Logo nos primeiros cinco meses de governo!
Qualquer tropeço do Primeiro Ministro, Carlos Augusto, representante da Governadora, o parlamento estadual que dá sustentação ao Executivo deixa o barco e trará grandes desgostos à governabilidade.
E o PSD vai se configurando como o partido que não é da situação e nem da oposição, mas dos polÃticos que não querem ficar perto o bastante para levarem pancadas por questões de gestão e nem longe o bastante para não poderem dar suas mamadas nas tetas do governo.
É o politico tábua de fojo.Lembra-se do beijo que o mesmo deu em Wilma? Judas é fichinha na frente dele.
De uma coisa tenho certeza: Em matéria de nuances camaleônicas o Robinson tem doutorado.