Do Blog William Robson
Parte da discografia do cantor-compositor Bartô Galeno, no início de carreira, lançada pela gravadora Tapecar nos anos 70, deverá ser reeditada. A retomada da Tapecar busca também reviver outros nomes dos anos 70, cujos trabalhos estavam arquivados. Algum material já havia sido lançado em CDs.
O selo lançou mais de 200 LPs, além de compactos, inclusive de nomes como Beth Carvalho, Elza Soares e Novos Baianos. Além destes artistas, está o paraibano Bartô Galeno, com forte afinidade com Mossoró e que recentemente se apresentou no Mossoró Cidade Junina (MCJ). A gravadora quer reeditar os trabalhos lançado naquela década com nova masterização e em formato de vinil especial.
Boa parcela da discografia de Bartô, no início de carreira, foi lançado pela Tapecar. A gravadora encerrou as atividades em 1980. O catálogo foi para a Copacabana, hoje integrada à Universal Music.
Em reportagem do jornal O Globo, familiares do fundador da Tapecar afirmaram que estão lançando algumas obras em streaming e em formato vinil. Disseram que alguns dos discos relançados agora vêm de másteres, enquanto outros são antigos LPs remasterizados. E como, para eles, não faz mais sentido fabricar CDs, em baixa no mercado, a aposta está no streaming e nos LPs.
Quatro discos
O pesquisador Marcelo Fróes, que participa do projeto, relançou parte das obras da Tapecar em CD. Afirmou que está aguardando a confirmação de Bartô para remasterizar a relançar os álbuns, sem especificar quantos e quais seriam.
“Remasterizamos, mas não conseguimos o “o.k.” para lançar os primeiros de Bezerra da Silva, Bartô Galeno e Trepidantes, além daqueles dois dos Novos Baianos sem Moraes Moreira. Durante anos, adquiri exemplares em boa qualidade dos LPs e dos compactos da Tapecar, já que não existia máster de nada”, disse.
Nos anos 70, Bartô lançou quatro discos: “Só Lembranças” (1975), “Pelo Menos uma Palavra” (1977), “No Toca Fita do Meu Carro” (1978) e “Tudo é Nada sem Você” (1979).
Já estão nas plataformas — alçadas pela Nikita Records, parceira da Tapecar nesse campo — 30 títulos. Alguns são o de Georgette, os de Elza Soares, um de Candeia (“Samba de roda”, de 1975), os dois de Bezerra cantando cocos, um de Bebeto Castilho (do Tamba Trio) e outros de Bartô, do forrozeiro Sandro Becker, da emepebista Claudia Savaget e do sambista Gilson de Souza, para citar apenas alguns.
Os LPs devem ser lançados até o final deste ano, em edição especial na cor branca.
Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Bartô é uma figura adorável, talentoso e de um amor extremado por Mossoró. Daqueles que chora com saudades quando fica longe muito tempo ou quando chega, revendo tantos amigos e fãs. Tem título de cidadania desde o início dos anos 90, proposição do advogado e então vereador Wellington Barreto, com aval à unanimidade da Câmara Municipal.
Aplausos!
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Beleza de artigo meu Caro Willian Robson. Considero Bartô Galeno, um grande e original representante do chamado e adorado gênero brega..
Não a toa, suas músicas de décadas e décadas atrás, ainda hoje são ouvidas e lembradas, não só no País de Mossoró, bem como em muitas paragens do nosso Brasil romântico de milhões de adeptos de uma latinha.
Além do que, basta atenta leitura das letras e composições do repertório de Bartô Galeno, delas DENOTA-SE CLARAMENTE sua originalidade, simplicidade e verdade na emissão da sua mensagem..
Não fosse Barto Galeno , nascido no país de Mossoró, com certeza seria muito mais valorizado em todos os BRASIS….!!!
Um baraço
FRANSUELDO V. DE ARAUJO
OAB/RN. 7318