Generalize-se como uma metástase a paralisação de vários setores da Prefeitura de Mossoró. O servidor de carreira caiu na real.
O governo da prefeita Fafá Rosado (DEM) conseguiu algo raro: unir a classe. Não por acaso.
A postura adotada pela gestão é de um Robin-Hood pelo avesso, tirando dos pobres para fazer a festa de uma récua de espertalhões e pequeno grupelho. É um governo "Da gente", com certeza.
A greve dos professores (veja matéria abaixo) é reforçada por outros segmentos da prefeitura, que tinham feito parada pontual. Pessoal da Tributação, Agricultura e funcionários da Usina de Asfalto estão de braços cruzados.
O elenco de grevistas tende a ser ampliado.
Na assembleia de hoje, no Sesi, a greve foi decretada e está nas ruas em defesa da manutenção da hora extra. O corte anunciado pela prefeitura atinge a cerca de 4 mil servidores. Isso representa uma queda na remuneração da ordem de 30%.
Em plena crise econômico-financeira mundial, a medida é um presente de grego.
O que torna o estrago ainda mais infame, é a prerrogativa que chefes de setores terão para a concessão de hora-extra em casos excepcionais. Ou seja, conforme seu próprio entendimento, com base em critérios subjetivos.
Significa dizer que dois servidores com o mesmo papel, mesma carga de trabalho e outras similitudes, tendem a receber tratamento diferenciado. Depende do humor do chefe. Um terá hora-extra, outro pode ter ou não.
Em sÃntese, uma pouca vergonha, que oficializa a perseguição polÃtica e o benefÃcio espúrio.
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